quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Como o factoide sobre o sumiço da faixa presidencial foi armado por gente de Temer



por : Kiko Nogueira
Uma fonte do DCM nos conta a história abaixo:
No sábado passado, a assessoria de Dilma foi surpreendida com reportagem da IstoÉ citando o 
desaparecimento de itens do patrimônio da presidência da república, segundo auditoria inconclusa do 
TCU.
Na semana anterior, Jorge Bastos Moreno, no Globo, publicou o sumiço de uma cabeça de cervo 
dado a Dilma pelo governo búlgaro. A assessoria preparou duas notas, publicadas no site 
Dilma.com.br, com esclarecimentos.
Ainda no sábado, a Veja publicou a história de que a faixa presidencial havia desaparecido. Na 
segunda, funcionários foram atrás da história.
O antigo chefe do cerimonial de Dilma, embaixador Renato Mosca, disse que a faixa estava 
guardada, junto com a joia, na antiga sala dele. E que testemunhas viram quando ele mostrou ao 
sucessor onde estava guardada.
A essa altura, o Planalto já havia passado a informação do desaparecimento para a grande imprensa. 
Trataram do desaparecimento como escândalo. A assessoria de Dilma disse aos repórteres que 
pediria medidas legais cabíveis para apurar o desaparecimento.
O Planalto soltou nota anunciando a abertura de sindicância para apurar responsabilidades. Na terça, 
o Alvorada descobriu que a faixa estava lá, mas sem a joia.
Que reapareceu na quarta, “descoberta” por um faxineiro na sala do chefe do cerimonial de Temer. 
Ou seja, era um factoide. Feito por determinação do Planalto para desmoralizar a titular.
Um acinte à inteligência. O Alvorada considera o episódio patético e “uma molecagem típica de 
Geddel Vieira Lima”. Depois da demissão de garçons, do cerco ao Alvorada, do corte do avião para 
Dilma, do cartão alimentação era o que faltava para mostrar em que nível o governo interino age e 
funciona: mesquinharia total.
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