sexta-feira, 29 de julho de 2016

LAMA JATO intensifica tortura de Leo Pinheiro para que ele delate Lula


A pressão contra Léo Pinheiro para entregar Lula continua, mostram jornais. Foto: Agência 
Câmara.

no Jornal GGN

A pressão contra o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, para entregar o ex-presidente Lula, parece ainda estar em andamento pelos investigadores da Operação Lava Jato. De acordo com reportagem de O Globo, até esta quinta-feira (28), as conversas em negociação do acordo não estavam "nada fáceis", classificou o jornal.
Isso porque os procuradores da Lava Jato questionaram mais uma vez o executivo sobre as reformas no sítio em Atibaia e em apartamento no Guarujá.
Léo reafirmou que fez benfeitorias no sítio e no apartamento, mas que as obras realizadas não tinham relação com vantagem obtida pela OAS do governo federal antes ou depois do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Os procuradores também teriam questionado sobre viagens internacionais e palestras de Lula, para identificar se há vínculos com negócios fechados entre a OAS e governos dos países visitados pelo ex-presidente.
Pinheiro novamente teria afirmado que Lula executou um papel de relações públicas, e negou que houvesse correlação direta entre os negócios da OAS e a atuação.
A exemplo de O Globo, o blog O Antagonista, de Diogo Mainardi, também mostrou que recebe informações dos investigadores da Lava Jato. Mas, ao contrário do jornal carioca, o blog disse que "sabe que não é verdade" a informação de que a delação da OAS está quase parada e que Leo Pinheiro se recusa a entregar Lula.
Denuncia que, "nas palavras dos próprios procuradores, o único delator que 'mata o Lula' é justamente Leo Pinheiro".
De um modo ou outro, segundo Merval Pereira, se a OAS não fizer o trabalho, ele já é garantido pela Odebrecht. Em coluna, avisa que os acordos de delação premiada que têm início nesta sexta (29) da empreiteira vão admitir que fizeram "um favor" a Lula nas obras do sítio de Atibaia, depois que a reforma orçada em R$ 1,2 milhão foi deixada pela OAS.
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