Senador Roberto Requião (PMDB-RJ) diz ser "inaceitável" a possibilidade de que o presidente
interino, Michel Temer, tenha ido "compor" com o agora ex-presidente da Câmara, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), "para manobrar sua absolvição"; "Se realmente o governo interino
avalizou o acordo na Câmara com Cunha é chegada a hora de por fim a farsa do
impeachment", afirma o peemedebista, que é defensor da ideia de um plebiscito sobre novas
eleições; "Este acordo, ou tentativa de acordo na Câmara, deixa clara a necessidade de
acabarmos com a novela de impeachment e pensarmos no Brasil", reforça; Requião diz ainda
que a presidente Dilma "seguramente" tem os votos para barrar o impeachment no Senado
Paraná 247 – O senador Roberto Requião (PMDB-PR) protestou nesta manhã, pelo Twitter, sobre a
Paraná 247 – O senador Roberto Requião (PMDB-PR) protestou nesta manhã, pelo Twitter, sobre a
possibilidade de o presidente interino, Michel Temer, ter ajudado o agora ex-presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a "manobrar sua absolvição" com um acordo que resultaria na renúncia
do deputado.
"Não vejo problema em Temer conversar com Cunha, mas compor com ele para manobrar sua
"Não vejo problema em Temer conversar com Cunha, mas compor com ele para manobrar sua
absolvição é inaceitável. Claro e simples assim", protesta Requião, que é do mesmo partido de
Temer e Cunha, mas grande crítico do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Em meio a renúncia de Cunha, anunciada nesta quinta-feira 7, cresceram os rumores de que foi um
ato combinado com Temer. O interino recebeu o deputado afastado no Palácio do Jaburu num
domingo à noite há cerca de duas semanas e nos últimos dias recebeu um telefonema de Cunha,
segundo ocolunista José Casado.
Ontem, o jornal O Globo confirmou, em uma reportagem publicada após o anúncio do afastamento
Ontem, o jornal O Globo confirmou, em uma reportagem publicada após o anúncio do afastamento
de Cunha, que o acordão pela renúncia contou com a participação direta do Palácio do Planalto. O
acordo previa que o processo de cassação de Cunha voltaria da Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) para o Conselho de Ética na Câmara, dando sobrevida ao parlamentar.
"Este acordo, ou tentativa de acordo na Câmara, deixa clara a necessidade de acabarmos com a
"Este acordo, ou tentativa de acordo na Câmara, deixa clara a necessidade de acabarmos com a
novela de impeachment e pensarmos no Brasil", protestou ainda Requião. "Se realmente o governo
interino avalizou o acordo na Câmara com Cunha é chegada a hora de por fim a farsa do
impeachment", reforçou.
Requião diz ainda que a presidente Dilma Rousseff "seguramente" tem os votos para barrar o
Requião diz ainda que a presidente Dilma Rousseff "seguramente" tem os votos para barrar o
impeachment no Senado em agosto. "Partindo de 22 votos e um universo de 57 senadores para
conversar e dizer o que pretende, Dilma terá os 6 votos para o terço seguramente", postou.
Eduardo Cunha é um sociopata por achar que somos idiotas e um péssimo ator com o seu teatro dos vampiros. #ForaCunhahttps://t.co/xKYljBappd— Jean Wyllys (@jeanwyllys_real) 7 de julho de 2016
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