sexta-feira, 8 de julho de 2016

COM RENUNCIA, AÇÔES CONTRA CU...NHA NO STF PASSARAM PARA.... ADIVINHE QUEM ? GILMAR !! KKKKKK



Jornal GGN - Sem estar investido no cargo de presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha
(PMDB) deixa de ter suas ações apreciadas pelos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal e passa 
a ser julgado pela 2ª Turma da Corte, onde há cinco magistrados, presididos por Gilmar Mendes.
Nesta quinta (7), após renunciar à presidência da Casa para tentar salvar o próprio mandato, Cunha 
aumentou suas chances de defesa na Suprema Corte contra as denúncias da Lava Jato. Isso porque, 
na 2ª Turma, basta que um ministro se ausente durante uma sessão e outros dois votem a favor de 
Cunha para que ele seja beneficiado nas decisões tomadas.
Fazem parte da segunda turma do STF os ministros Carmem Lúcia, Celso de Mello, Teori Zavascki 
e Dias Toffoli, além de Gilmar.
Toffoli é membro do colegiado após Gilmar articular a transferência de um ministro da 1ª Turma 
para ocupar a vaga aberta pela ausência de Joaquim Barbosa. À época, Dilma Rousseff ainda não 
havia indicado o substituto de Barbosa e, dessa maneira, Gilmar, pôde alegar que a 2ª Turma estava 
sobrecarregada. O ministro Edson Fachin preencheu o lugar de Toffoli.
Marcelo Auler

A renúncia de Eduardo Cunha à presidência da Câmara não deve ser vista apenas como uma 
“jogada” para salvar o mandato parlamentar dele, o que parece óbvio a todos. Mas, ela pode 
esconder uma aposta muito mais forte, a da absolvição do parlamentar nos processos criminais que 
ele responde.
Esta possibilidade foi apontada aqui, em 22 de abril, na matéria STF cruza os braços e Cunha pode 
estar armando sua absolvição, Na época parecia loucura falar em renúncia do então todo poderoso 
Eduardo Cunha. Sequer Dilma Rousseff tinha sido apeada do cargo pelo golpe do impeachment. No 
entanto, aqui aventamos a possibilidade que, ao que parece, começa a se concretizar.
Vale lembrar, ele joga com a absolvição dos crimes que cometeu. Para isso, tem que continuar 
deputado, sendo julgado não mais no plenário do Supremo Tribunal Federal, mas na segunda turma 
daquela corte, hoje presidida por Gilmar Mendes.
Basta ver o roteiro que está sendo seguido. Na quinta-feira (07/07), na mesma tarde em que Eduardo 
Cunha com lágrimas nos olhos, que não convenceram a ninguém, anunciava a renúncia ao cargo de 
presidente da Câmara, Fernando Brito, no Tijolaço, respaldado em reportagem de O Globo, expunha 
que era uma jogada armada com o vice-presidente que exerce interinamente a presidência após o 
golpe, Michel Temer. Consta do blog dele, na matéria Temer fez acordo para preservar mandato de 
Eduardo Cunha, diz O Globo:
“O insuspeito jornal O Globo publica, neste momento, como manchete:
O acordo que possibilitou a renúncia do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à 
presidência da Câmara consistiu em lhe dar uma sobrevida ao fazer com que seu processo retorne ao 
Conselho de Ética. Em uma articulação da qual participaram o presidente interino, Michel Temer, o 
presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Osmar Serraglio (PMDB-PR), além de 
outros parlamentares do PMDB e de partidos da base, ficou decidido que, em troca da renúncia, o 
processo de cassação do mandato do qual Cunha é alvo será devolvido, de ofício, ao Conselho.
Trocando em miúdos, o presidente da República em exercício é cúmplice direto da tentativa de 
salvar o mandato de um ladrão, o ladrão que lhe deu, com a montagem da votação que abriu o 
processo de impeachment, a cadeira do Palácio do Planalto”.

EM TEMPO
Na semana passada, Gilmar divulgou um café que ofereceu apenas a aliados do presidente interino 
Michel Temer. Compareceram figuras como Romero Jucá e Renan Calheiros. De lá, saiu uma 
demanda de Gilmar para o Senado: aprovar um projeto de lei para punir casos de abuso de 
autoridades.
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