quarta-feira, 6 de julho de 2016

CAMPANHA DA MÍDIA PELO IMPEACHMENT COINCIDE COM CORTE DE PUBLICIDADE


Em 2015, o governo da presidente Dilma cortou R$ 206 milhões em publicidade da Rede 
Globo, o que representa 34,9% de toda a verba publicitária reduzida pelo Planalto no ano 
passado, de acordo com dados divulgados pelo jornalista Fernando Rodrigues, do Uol; a 
revista Veja, um dos veículos que mais defendeu a campanha do impeachment, perdeu 78% 
dos recursos de propaganda do governo federal, enquanto os jornais impressos – O Globo, 
Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Valor Econômico – receberam R$ 55,8 milhões a 
menos no ano passado do que em 2014

247 – Dados sobre a publicidade feita pelo governo federal nos grandes veículos de comunicação em 
2014 e 2015 apontam que a campanha da grande mídia pelo impeachment da presidente Dilma 
Rousseff coincide com um grande corte na verba destinada a essas empresas no ano passado.
Em 2015, o governo Dilma cortou nada menos que R$ 206 milhões em publicidade da Rede Globo e 
suas cinco TVs abertas (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília e Recife), de acordo com 
dados divulgados pelo jornalista Fernando Rodrigues, do Uol.
O montante cortado da Globo representa 34,9% de toda a verba publicitária reduzida pelo Planalto 
no ano passado – um total de R$ 591,5 milhões. A empresa da família Marinho é a que mais recebe 
publicidade do governo federal no meio televisivo, mas vem perdendo essa fatia anualmente desde o 
governo Lula.
A revista Veja, um dos veículos que mais defendeu a campanha do impeachment, perdeu 78% dos 
recursos de propaganda do governo federal – de R$ 21,2 milhões, em 2014, para R$ 4,6 milhões no 
ano passado. O gasto total com o seguimento revistas caiu de R$ 116 milhões, em 2014, para R$ 66 
milhões (43%).
Enquanto isso, os jornais impressos – O Globo, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Valor 
Econômico – receberam R$ 55,8 milhões a menos em 2015. Já o gasto do governo com as versões 
digitais desses jornais cresceu no ano passado. O meio internet foi o único cuja destinação 
publicitária cresceu no ano passado.
Confira os números aqui.
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