O ex-presidente Lula apresentou reclamação no Supremo Tribunal Federal contra a TV
Globo, mais especificamente contra uma reportagem do Jornal Nacional exibida no dia 10 de
março, que tratou sobre a denúncia feita por três promotores de Justiça do Ministério Público
de São Paulo de que ele teria ocultado patrimônio no caso do triplex no Guarujá (SP) e
informava sobre o pedido de prisão preventiva do petista; segundo a defesa de Lula, a
reportagem “sequer deu a oportunidade ao reclamante de apresentar sua versão dos fatos”; ao
STF, Lula pede que seja concedida a liminar para determinar à TV Globo que divulgue, no
Jornal Nacional, a sua resposta; a reclamação será analisada pelo ministro Edson Fachin
247 - O ex-presidente Lula apresentou reclamação no Supremo Tribunal Federal contra a TV Globo,
mais especificamente contra uma reportagem do Jornal Nacional. A defesa do ex-presidente afirma
que ele não teve direito de resposta numa reportagem exibida em 10 de março. A reclamação será
analisada pelo ministro Edson Fachin.
A matéria tratava de uma denúncia feita por três promotores de Justiça do Ministério Público de São
A matéria tratava de uma denúncia feita por três promotores de Justiça do Ministério Público de São
Paulo contra Lula, a mulher dele, Marisa Letícia e mais 14 pessoas. A reportagem narrava a
acusação do MP de que Lula ocultou patrimônio no caso do triplex no Guarujá (SP) e informava
sobre o pedido de prisão preventiva do ex-presidente feito pelos três promotores.
Segundo a defesa de Lula, a reportagem “sequer deu a oportunidade ao reclamante de apresentar sua
versão dos fatos”. Ao STF, Lula pede que seja concedida a liminar para determinar à TV Globo que
divulgue, no Jornal Nacional, a sua resposta.
Os advogados de Lula citam a decisão do STF na ADPF 130 que, em 2009, declarou inconstitucional
Os advogados de Lula citam a decisão do STF na ADPF 130 que, em 2009, declarou inconstitucional
a Lei de Imprensa e, com isso, eliminou também a regulação infraconstitucional do direito de
resposta. “O direito de resposta não garante apenas os direitos da personalidade, mas assegura a
todos o exercício do direito à informação exata e precisa”, afirmou.
Neste link a ação.
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