segunda-feira, 27 de junho de 2016

ELEIÇÃO JÁ PARA EVITAR O 2º GOLPE.... OU O GENERAL ETCHEGOYEN

A GSI quer extinguir a Esquerda

O conluio entre quem está no poder agora:

- o general do Gabinete de Segurança Institucional;
- seus contatos no Instituto Millennium e na mídia golpista;
- contatos em alguns ministérios, setores do funcionalismo insatisfeitos com o governo, etc.
- o ministro da Justiça, que foi a Curitiba visivelmente para convencer Moro a voltar a agir;
- De certo modo, o próprio Moro, dotado de superpoderes judicias e que continuará fazendo o que quiser contra os petistas.
- Além disto, devem fazer parte deste núcleo do complô um bando desconhecido de contatos internacionais - não mais através das sinistra CIA, mas através destas redes de ONGs, siglas e contra-siglas, que fornecem matéria prima para os agentes brasileiros.
- Este grupo deve manter contatos constantes entre si, para manter sua hegemonia sobre as decisões que vierem a ser adotadas.
O general do GSI foi investido de poderes capazes de driblar o Ministério da Defesa. Vai a Israel fechar acordos relativos à segurança. Vai investigar e cadastrar as esquerdas. Temer devolveu aos ministros militares prerrogativas quanto a dados de carreira que Dilma havia retirado.Moro, depois da visita do MJ, volta a agir, com os poderes absolutos de sempre. Manda invadir casa de senadora sem mais aquela. E o STF faz o papel de vaquinha de presépio.
Para este grupo, Temer foi um acidente de percurso. Poderá ser mantido ou não. Se for mantido, é este grupo que ai redesenhar, com a Globo e arredores, mais a FIESP e suas contribuições, o futuro do Brasil. Não vai haver complacência com relação às esquerdas.
Para este núcleo duro nada pior do que alguma forma de consulta popular. O ideal seria já em 2017 votar uma emenda parlamentarista e algo como uma eleição indireta para a Presidência da República.
Mas diante deste quadro, as esquerdas estão agora empenhadas numa discussão interna. O curioso é que para algumas delas a consulta popular parece tão ameaçadora quanto para o núcleo duro do golpe. Preferem enfrentar um governo Temer - ou outro dele emanado - ilegítimo - do que correr o risco de ver um governo Dilma retornar, mesmo que para comandar uma eleição antecipada. O plebiscito parece uma ameaça: podemos perder! Sim, podemos perder, mas eu diria que nesta altura é a única arma institucional que temos para se contrapor a avalanche do núcleo duro do golpe. Além de que, parece, somente ele poderia abrir uma possível porta para a derrota do impeachment no Senado. Sem este apoio institucional, iremos de manifestação em manifestação até a perda de fôlego. E aí a direita realmente reinará. Com ou sem seus trouxinhas a tiracolo, pois eles terão se tornado dispensáveis.
Não vejo saída sem o plebiscito. Só entrada, mais uma e de vez, num longo túnel chamado golpe. Trata-se aqui de ganhar a vida e a batalha.

adesão da CUT à campanha da eleição já deve ter a propriedade de incentivar a Presidenta Dilma a aderir ao projeto ANTES de ser definitivamente degolada no Senado. Como disse aquele precioso informante do Conversa Afiada, se ela não fizer isso  - veja em"Dilma tem um plano para a eleição" - , não terá, na segunda volta, nem os 22 senadores que teve na primeira.
Porque, como diz o Requião, não se trata de "volta, Dilma".
O objetivo número um de uma campanha de plebiscito com eleição é para derrubar o Traíra, o Trambolho, aquele que, lembrou o Ciro em entrevista ao DCM, foi informante do cônsul americano (nem para o embaixador ele servia...).
Tirá-lo-e-mos do poder.
Além disso, a campanha da eleição já é para entupir, já, o Golpe que eles pretendem dar na eleição de 2018.
Como é do conhecimento do mundo mineral, diria o Mino Carta, eles querem repetir 1964 e cancelar a eleição de 1965.
E parir um semi-presidencialismo, parlamentaristo-diaraque, qualquer mostrengo, para evitar o voto popular.
Porque eles sabem que, no voto, o Trambolho e o Padim Pade Cerra não chegam lá.
(Muito menos o Aecim, que só está solto porque ...Não vem ao caso!)
Seria muito bom se a Presidenta guardasse o verniz que tenta passar em sua biografia pessoal e aderisse, logo, às eleições já.
Ela pode querer escrever uma heroica autobiografia, para os netos, mas não é assim que dará sentido político à derrota.
Pensar na História, nos compromissos políticos com que se elegeu (e repudiou, depois de reeleita).
Não foi isso o que Vargas fez.
E é o que se espera dela - em sentido figurado.
Ela que é "gaúcha" e foi brizolista.
Esse Golpe é duplo: para 2016 e 2018.
E a eleição já virá com ela ou sem ela.
Melhor com ela.
PHA
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