terça-feira, 31 de maio de 2016

PETROLEIROS ANUNCIAM GREVE CONTRA TEMER E ABERTURA DO PRÉ-SAL


A paralisação, de 24 horas, acaba de ser anunciada pela Federação Única dos Petroleiros e está 
marcada para 10 de junho, num ato com apoio da Frente Brasil Popular e da Frente Povo sem 
Medo; segundo a FUP, os objetivos do "golpe" são retirar direitos dos trabalhadores e 
promover a entrega do pré-sal; "Tudo indica que a nomeação de Pedro Parente se consolidará 
nos próximos dias e através dele será retomada a agenda de desmonte de direitos e de 
privatização iniciada por Fernando Henrique Cardoso nos anos 90 e que foi estancada durante 
o governo Lula", diz a nota 

Leia a íntegra: FUP indica greve de 24 horas no dia 10 de junho

Diante dos ataques contra a Petrobrás, o Pré-Sal e os direitos e conquistas da classe trabalhadora, que 
estão sendo desmontados pelos golpistas, a FUP e seus sindicatos indicam paralisação de 24 horas no 
dia 10 de junho. Esta data marcará a primeira grande mobilização nacional que as Frentes Brasil 
Popular e Povo Sem Medo realizarão contra o governo ilegítimo de Michel Temer.
As representações sindicais petroleiras, reunidas nesta segunda-feira, 30, no Conselho Deliberativo 
da FUP, alertaram para o risco iminente de perda de direitos e de grave retrocesso que a categoria já 
vive e que serão intensificados com as intenções de privatização da Petrobrás e de entrega do Pré-
Sal, reveladas por Michel Temer.
As medidas econômicas de seu governo ilegítimo, anunciadas na semana passada e já em curso, 
revelam o que vínhamos alertando: o objetivo do golpe é derrubar as conquistas que garantimos a 
duras penas ao longo dos últimos anos. Retirar direitos da classe trabalhadora, arrochar salários, 
reduzir os investimentos do Estado na educação, saúde, habitação e outras áreas sociais, privatizar 
empresas públicas, entregar o Pré-Sal e o que restou das nossas riquezas são medidas que atendem à 
Fiesp, às transnacionais, ao mercado de capitais e aos demais financiadores do golpe.
Na Petrobrás não será diferente. Tudo indica que a nomeação de Pedro Parente se consolidará nos 
próximos dias e através dele será retomada a agenda de desmonte de direitos e de privatização 
iniciada por Fernando Henrique Cardoso nos anos 90 e que foi estancada durante o governo Lula.
Somente com resistência e mobilização, os petroleiros terão a chance de impedir o violento 
retrocesso que atingirá a categoria nos próximos meses.
O dia 10 de junho será uma resposta unitária de todos os petroleiros contra o golpe em curso no país 
e na Petrobrás.
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