sábado, 28 de maio de 2016

ALVO DE ESCRACHO, FHC BRASIF FOGE DE EVENTO EM NOVA YORK


Considerado golpista por intelectuais brasileiros e latino-americanos, por seu apoio ao governo 
provisório de Michel Temer, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teve de cancelar sua 
participação neste fim de semana num debate em Nova York, no 34º Congresso Internacional 
da Associação de Estudos Latino-Americanos; FHC foi alvo de uma petição de 499 intelectuais 
que pediam o cancelamento de sua participação e temia ser alvo de protestos; em carta, FHC 
negou a existência de um golpe contra a presidência Dilma Rousseff, mas o impeachment já é 
considerado uma conspiração golpista pelos mais importantes jornais dos Estados Unidos e da 
Inglaterra (New York Times e Guardian), pela revista The Economist e por toda a imprensa 
alemã.

247 – Considerado golpista por intelectuais brasileiros e latino-americanos, por seu apoio ao governo 
provisório de Michel Temer, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teve de cancelar sua 
participação nesta sexta-feira num debate em Nova York, no 34º Congresso Internacional da 
Associação de Estudos Latino-Americanos.
FHC participaria do principal evento do encontro, um debate na manhã deste sábado com o ex-
presidente chileno Ricardo Lagos, mas cancelou sua ida quando soube que seria alvo de um 
"escracho".
Em carta enviada à entidade, FHC nega que a presidente Dilma Rousseff é vítima de um golpe e 
defende o que "os atuais ventos ideológicos que circulam em certos centros acadêmicos parecem 
misturar a postura de cientistas com a de ativistas".
No entanto, nada menos que 499 intelectuais protestaram contra o convite feito a FHCp para o 
debate. Uma petição de 162 membros da entidade latino-americana e 337 pesquisadores não 
associados pedia o cancelamento da conferência de FHC. "Respeitamos a contribuição passada de 
Cardoso para o pensamento internacional. Entretanto, esse convite foi feito em um momento infeliz", 
diz o texto. Ainda segundo o o abaixo-assinado, o convite foi feito num momento em que FHC e seu 
partido "não hesitaram em colocar em perigo a paz interna nem mecanismos básicos como a Constituição".
Golpe consolidado na mídia internacional
Embora FHC negue a existência de um golpe contra a presidência Dilma Rousseff, o impeachment já 
é considerado um complô pelos mais importantes jornais dos Estados Unidos e da Inglaterra (New 
York Times e Guardian), pela revista The Economist e por toda a imprensa alemã.
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