Ex-senadora Marina Silva (Rede) voltou a defender a realização de novas eleições para a
Presidência da República como a melhor maneira de lidar com a crise politica atual e afirmou
que a palavra "golpe" está sofrendo uma "banalização"; "Está havendo uma banalização da
palavra 'golpe'. Daqui a pouco, a criança pega a bala da outra no recreio e se usa a palavra
golpe. A ditadura, essa, sim, golpeou a nossa democracia. Nova eleição não tem nada a ver com
golpe", disparou; "O impeachment alcança a legalidade, mas não a finalidade".
A ex-senadora Marina Silva (Rede) voltou a defender a realização de novas eleições para a
A ex-senadora Marina Silva (Rede) voltou a defender a realização de novas eleições para a
Presidência da República como a melhor maneira de lidar com a crise politica atual. Marina, que foi
derrotada lugar na última eleição presidencial, disse que a palavra "golpe" está sofrendo uma
"banalização". "Está havendo uma banalização da palavra 'golpe'. Daqui a pouco, a criança pega a
bala da outra no recreio e se usa a palavra golpe. A ditadura, essa, sim, golpeou a nossa democracia.
Nova eleição não tem nada a ver com golpe", disparou.
A ex-senadora também negou que a sua defesa pela convocação de novas eleições seja uma
iniciativa de caráter pessoal. "Só uma nova eleição poderá estabilizar o País, dar credibilidade e
legitimidade para uma agenda de transição. A minha posição é de insistir numa nova eleição pelo
caminho do processo no Tribunal Superior Eleitoral. O impeachment alcança a legalidade, mas não a
finalidade", disse.
"Ninguém pode falar em candidatura antes de devolver aos cidadãos a possibilidade de votar.
Quando comecei a defender a tese, sequer podia me candidatar. Defendo por convicção", completou.
Marina também criticou o vice-presidente Michel Temer (PMDB) que deverá assumir a Presidência
no caso da presidente Dilma Rousseff vir a ser afastada por meio do processo de impeachment.
Eu nunca vi o vice-presidente Michel Temer fazer uma crítica à presidente Dilma. "Eu convivi com
o vice-presidente José Alencar e ele criticava (o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva)",
assegurou.
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