quinta-feira, 31 de março de 2016

LETÍCIA SABATELLA: QUEREM TIRAR DILMA NÃO PELO ERRO, MAS PELO ACERTO


Atriz Letícia Sabatella condena a "polarização" e "esse ódio instaurado" no Brasil em 
discurso durante encontro de intelectuais, artistas e cientistas com a presidente Dilma Rousseff 
no Palácio do Planalto; "O povo está dividido por culpa de um projeto de tomada de poder na 
marra", disse; segundo ela, que disse ser preciso "reconhecer a ascensão social da população 
brasileira", foi só iniciar a distribuição de renda no País que começou a "grita"; ela admitiu 
ser oposição ao governo Dilma, mas afirmou se sentir feliz em poder dizer isso na frente da 
presidente, em uma sociedade democrática; "Temos que ir adiante, não para trás", pregou

247 – A atriz Letícia Sabatella defendeu em discurso nesta quinta-feira 31, durante encontro com 
intelectuais, artistas e cientistas no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff, que querem 
tirar Dilma do poder não pelos erros, mas pelos acertos.
"Não querem tirar Dilma pelos erros, mas pelos acertos", disse a atriz, destacando que é preciso 
"reconhecer a ascensão social da população brasileira". Segundo ela, depois que pouco se distribuiu 
em renda no País, começou a "grita".
Olhando para a presidente, Sabatella admitiu ser oposição ao governo, mas disse estar feliz por poder 
dizer isso na frente da própria presidente, em uma sociedade democrática. "Eu vim aqui hoje clamar 
por democracia", pediu. "Uma vez dado um passo, a gente tem q ir adiante, não pra trás", 
acrescentou.
A atriz lamentou a "polarização" e "esse ódio instaurado" no Brasil com o cenário político atual. "O 
povo está dividido por culpa de um projeto de tomada de poder na marra", disse.

Anna Muylaert, a cineasta, diretora do filme "Que horas ela volta?", “No futuro, haverá uma Jéssica presidenta”

Artistas e intelectuais fazem ato contra o impeachment

Ana Cristina Campos e Yara Aquino - Artistas e intelectuais contrários ao impeachment estão no 
Palácio do Planalto para um ato em defesa da presidenta Dilma Rousseff e da democracia. Entre os 
participantes, figuram o escritor Fernando Morais, os atores Antônio Pitanga, Osmar Prado e Sérgio 
Mamberti, o produtor cultural Pablo Capilé, idealizador do coletivo Fora do Eixo, e Antônio Carlos 
dos Santos, conhecido como Vovô do Ilê Ayê. A presidenta Dilma chegou há pouco ao Salão Leste 
acompanhada da atriz Letícia Sabatella, da cineasta Anna Muylaert, da cantora Beth Carvalho e do 
escritor Raduan Nassar, entre outros artistas.


Dilma recebe intelectuais no aniversário do golpe.

"Estou aqui hoje porque sou brasileiro. Não sou petista, mas acho que o que está em jogo aqui hoje é 
algo maior do que o PT, o Lula [ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva] e a Dilma Rousseff. Está 
em jogo a democracia, o risco de a gente ser submetido a um golpe de Estado. Impeachment sem 
crime de responsabilidade é golpe de Estado. E estou aqui também para defender um projeto de 
nação que tirou 40 milhões da pobreza, que levou luz para milhões de pessoas nas regiões mais 
pobres do Brasil. A elite brasileira e a direita brasileira não conseguem conviver com isso", disse o 
escritor Fernando Morais.
Ao chegar para a cerimônia, o ator Antônio Pitanga defendeu o governo da presidenta Dilma 
Rousseff e disse que a luta é pela cidadania e pela democracia no país. "Estou aqui pela cidadania, 
como pai, avô, defendendo a cidadania, a democracia, não quero que meus netos e netas presenciem 
o que eu presenciei quando eu era do movimento estudantil e fizemos todo um movimento contra a 
ditadura de 1964. Então, não dá para ver esse momento e ficar omisso. Estou aqui e estarei nos 
lugares mais longínquos deste país dizendo não ao golpe", disse o ator.
Os ministros da Cultura, Juca Ferreira, do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, do Desenvolvimento 
Social e Combate à Fome, Tereza Campello, das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, 
Nilma Lino Gomes, e da Educação, Aloizio Mercadante, também participam do encontro.
O evento ocorre dias depois do ato dos juristas contra o impeachment no Planalto. O ato foi batizado 
pelos juristas de "Pela Legalidade e em Defesa da Democracia" e, dele, participaram também 
advogados, promotores e defensores públicos contrários ao processo de impeachment.
Hoje, a Frente Brasil Popular - composta por diversas entidades sindicais, movimentos sociais e 
partidos - faz, em todo o país, o Dia da Jornada Nacional pela Democracia. O grupo é contrário ao 
impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Em Brasília, o ato começa às 14h, com concentração no 
estacionamento do Estádio Mané Garrincha. Depois, às 18h, haverá marcha em direção ao 
Congresso Nacional. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve participar do ato, no início da 
noite, em frente ao Congresso Nacional.

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