Secretário-geral da Uefa, Infantino terá a responsabilidade de refomar a entidade, evitar sua
quebra financeira e restaurar a sua credibilidade
Nesta sexta-feira, a Fifa elegeu o suíço-italiano Gianni Infantino como seu novo presidente,
Nesta sexta-feira, a Fifa elegeu o suíço-italiano Gianni Infantino como seu novo presidente,
encerrando a era Joseph Blatter. Secretário-geral da Uefa (União Europeia de Futebol),
Infantino representa o retorno dos europeus ao controle do futebol mundial, e terá a
responsabilidade de refomar a entidade, evitar sua quebra financeira e restaurar a
credibilidade após escândalos de corrupção. A crise na Fifa tem início em maio de 2015, com a
prisão de dirigentes em Zurique que acabou resultado na queda de Blatter. Apesar de ser
suíço, Blatter nunca foi considerado um representante dos europeus, já que era afilhado
político de João Havelange - que governou a Fifa por 24 anos - e também por garantir seus
votos com as pequenas federações de países africanos e asiáticos. Infantini entrou na disputa
pela presidência da Fifa após Michel Platini, ex-jogador da seleção francesa e presidente da
Uefa, teve de abandonar a campanha também por suspeitas de corrupção.
Gianni Infantino está diante de uma missão quase impossível: devolver credibilidade à Fifa.
Quase impossível porque não bastará melhorar a imagem da transnacional do futebol.
Precisará mudar as imagens, por exemplo, da Conmebol e da CBF, seus eleitores.
Infantino tem experência como segundo homem da Uefa e à frente de onde se joga o melhor futebol
Precisará mudar as imagens, por exemplo, da Conmebol e da CBF, seus eleitores.
Infantino tem experência como segundo homem da Uefa e à frente de onde se joga o melhor futebol
do mundo, a Europa.
Neste sentido, sua vitória dá a pontinha de esperança que seu principal adversário não daria, o xeque
Neste sentido, sua vitória dá a pontinha de esperança que seu principal adversário não daria, o xeque
do cheque.
Mas quem tinha o melhor programa, o francês Jêróme Champagne, teve apenas sete dos 207 votos
Mas quem tinha o melhor programa, o francês Jêróme Champagne, teve apenas sete dos 207 votos
no primeiro turno e nenhum no segundo.
Provavelmente tenha sido apoiado pelas federações da Holanda, Suécia, Dinamarca, Noruega,
Finlândia, Islândia, Ilhas Feroé…
Que, ao menos, o coronel Nunes, digno representante da CBF, aprenda que o nome do novo
Que, ao menos, o coronel Nunes, digno representante da CBF, aprenda que o nome do novo
presidente da Fifa é Gianni e não Gianini, como o chamou em Assunção, no Paraguai.
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