POR FERNANDO BRITO
Um deputado, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Paulo Pimenta, foi proibido de vistoriar as condições em que está detida uma mulher, de 53 anos, Cristina Mautuoni, recém-operada, sobre a qual recebeu denúncia de que “está sendo submetida a pressões psicológicas, maus-tratos e a restrições que a impedem, por exemplo, de realizar necessidades fisiológicas de forma adequada”.
Proibido pela Polícia Federal do Governo deste país.
Chefiada pelo senhor Leandro Daiello e sob a responsabilidade de José Eduardo Cardozo, Ministro da Justiça.
Pimenta teve de recorrer ao Judiciário para tentar obter acesso à presa, o que deveria ser algo absolutamente simples.
Teve de pedir ao Juiz da 10ª Vara Federal Criminal do DF, Vallisney Souza de Oliveira, “que seja autorizada a inspeção imediata por parte desta Comissão ao local em que a senhora Cristina Mautoni encontra-se atualmente custodiada”, bem como “aos locais em que ela esteve custodiada no decorrer da prisão preventiva”.
Sirvo-me das palavras de Marcelo Auler, em seu blog:
“É de se imaginar o que aconteceria, em 1979, em plena ditadura militar, se barrassem na porta dos prresídios o então senador Teotônio Vilela, um usineiro, ex-UDN que apoiou o golpe que depôs Jango, para depois criticá-lo com veemência. Ele fez história, como dissidente da Arena, partido do governo, ao visitar os presos políticos na condição de presidente da Comissão Mista do Congresso que analisava o projeto de Anistia Política. O que o governo militar não fez com Teotônio, a Polícia Federal de um governo petista fez com um deputado que além de ser presidente da CDH é do partido que apoia o governo de uma ex-presa política, barbaramente torturada.”
A acusada estava em prisão domiciliar que a Polícia Federal , segundo denúncia da defesa, ameaçava pedir para transferir para o regime fechado se seu marido, o lobista Mauro Marcondes Machado, caso este não fizesse uma “delação premiada”.
Não importa se isso é verdadeiro ou não. Mas não há justificativa para que uma denuncia de maus-tratos a uma mulher presa não seja apurada. Se não é verdade ótimo.
Se é, exige providências urgente e responsabilização a quem o faz.
A responsabilidade , que é de Daiello e de Cardozo, também é de Dilma.
Não é preciso ordem judicial para inspecionar uma cela, é atributo da administração, pois não se trata de interrogar a presa sobre o caso de que está sendo acusada, mas sobe as condições de sua prisão em dependência do Governo Federal.
Cardozo está atirando sobre Dilma o exercício desta arbitrariedade.
Espera-se que a Presidenta não o aceite, para não macular sua própria biografia.
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Proibido pela Polícia Federal do Governo deste país.
Chefiada pelo senhor Leandro Daiello e sob a responsabilidade de José Eduardo Cardozo, Ministro da Justiça.
Pimenta teve de recorrer ao Judiciário para tentar obter acesso à presa, o que deveria ser algo absolutamente simples.
Teve de pedir ao Juiz da 10ª Vara Federal Criminal do DF, Vallisney Souza de Oliveira, “que seja autorizada a inspeção imediata por parte desta Comissão ao local em que a senhora Cristina Mautoni encontra-se atualmente custodiada”, bem como “aos locais em que ela esteve custodiada no decorrer da prisão preventiva”.
Sirvo-me das palavras de Marcelo Auler, em seu blog:
“É de se imaginar o que aconteceria, em 1979, em plena ditadura militar, se barrassem na porta dos prresídios o então senador Teotônio Vilela, um usineiro, ex-UDN que apoiou o golpe que depôs Jango, para depois criticá-lo com veemência. Ele fez história, como dissidente da Arena, partido do governo, ao visitar os presos políticos na condição de presidente da Comissão Mista do Congresso que analisava o projeto de Anistia Política. O que o governo militar não fez com Teotônio, a Polícia Federal de um governo petista fez com um deputado que além de ser presidente da CDH é do partido que apoia o governo de uma ex-presa política, barbaramente torturada.”
A acusada estava em prisão domiciliar que a Polícia Federal , segundo denúncia da defesa, ameaçava pedir para transferir para o regime fechado se seu marido, o lobista Mauro Marcondes Machado, caso este não fizesse uma “delação premiada”.
Não importa se isso é verdadeiro ou não. Mas não há justificativa para que uma denuncia de maus-tratos a uma mulher presa não seja apurada. Se não é verdade ótimo.
Se é, exige providências urgente e responsabilização a quem o faz.
A responsabilidade , que é de Daiello e de Cardozo, também é de Dilma.
Não é preciso ordem judicial para inspecionar uma cela, é atributo da administração, pois não se trata de interrogar a presa sobre o caso de que está sendo acusada, mas sobe as condições de sua prisão em dependência do Governo Federal.
Cardozo está atirando sobre Dilma o exercício desta arbitrariedade.
Espera-se que a Presidenta não o aceite, para não macular sua própria biografia.
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