quarta-feira, 11 de novembro de 2015

MAR VERMELHO AFOGA AUDIENCIA DA REDE GLOBO


Hebreus passam pelo Mar Vermelho antes que o exército egípcio comece a persegui-los  

Saiu no Blog do Mauricio Stucer: Na abertura do Mar Vermelho, “Os Dez Mandamentos” 
O aguardado capítulo desta terça-feira (10) de “Os Dez Mandamentos” recompensou a Record com 
um novo recorde de audiência. Segundo dados prévios do Ibope, a novela bíblica bateu a Globo por 
larga margem, marcando média de 27,8 pontos contra 19,4 da concorrente — uma diferença de 8,4 
pontos (cada ponto equivale a 67 mil residências em São Paulo).
No seu melhor momento, o folhetim teve pico de 31 pontos, um resultado histórico para a emissora. 
Estes números podem sofrer alteração na manhã de quarta-feira (11), quando o instituto divulgar os 
dados consolidados.
No Rio, “Os Dez Mandamentos'' teve média de 30,3 contra 19,4 da Globo. No seu melhor momento, 
a novela bíblica alcançou 34 pontos na cidade. Em Belo Horizonte, a vitória foi de 23,3 a 20,8.
O capítulo mostrou as cenas de um episódio bíblico de caráter épico, o momento em que o Mar 
Vermelho se abre, permitindo a fuga dos hebreus. Os soldados egípcios que os perseguem morrem 
na sequência, quando o mar volta a se fechar, mas esta cena ficou para o próximo capítulo.
Abusando da câmera de lenta, mas com efeitos de fato impressionantes, a longa sequência foi 
exibida ao longo de quatro blocos da novela — uma enrolação que se tornou habitual nesta última 
fase da novela.
Ela começa com os hebreus nas margens do mar desesperados ao verem a aproximação, inesperada, 
dos soldados egípcios comandados por Ramsés (Sergio Marone). Moisés (Guilherme Winter) sobe, 
então, em um monte e pede a ajuda de Deus, que envia bolas de fogo na direção dos egípcios, 
atrapalhando a marcha dos soldados.
Em seguida, orientado pela voz divina, Moisés ergue os braços e o mar começa a se abrir, criando o 
caminho para a fuga. Emocionados, os hebreus caminham e atravessam o mar. O líder vai por 
último, caminhando lentamente.
O capítulo também marcou a morte do sacerdote Paser (Giuseppe Oristânio, ótimo no papel) nos 
braços da filha, a rainha Nefertari (Camila Rodrigues).
A sequência, que custou à emissora R$ 1 milhão e mais de um ano entre preparação e execução, foi 
finalizada em um estúdio nos Estados Unidos, especializado em efeitos especiais.
“Gosto sempre de pontuar que não é cinema, é uma novela”, disse o diretor Alexandre Avancini, 
comparando a sequência com a vista no filme “Êxodo: Deuses e Reis'' (2014). “O diretor Riddley 
Scott gastou U$ 8 milhões na sequência. A gente não gastou isso. Particularmente não gosto da cena 
dele. A nossa cena é melhor que a do Riddley Scott. Em termos de fenômeno da natureza a cena dele 
não me agradou'', afirmou ao UOL.
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