sexta-feira, 13 de novembro de 2015

JUDICIÁRIO DO BRASIL: QUEM DISSE QUE O CRIME NÂO COMPENSA ?



Do Marcelo Auler, em seu combativo blog, sobre o juiz Flávio Roberto Souza, que em fevereiro 
deste ano “tirava onda” de justiceiro dizendo que ia “esmiuçar a alma” do empresário Eike Batista, 
sob aplauso da mídia:
Por dirigir sem autorização o Porsche de Eike Batista, que ele mandara apreender; retirar dos cofres 
da 3ª Vara Federal Criminal, onde estavam guardados, quase um milhão de Reais apreendidos com 
traficantes e cometer outras infrações como desa´parecer com peças processuais, o juiz federal 
Flávio Roberto Souza ganhou de presente na tarde de hoje a sua aposentadoria. Vai para casa 
recebendo um salário proporcional.
Segundo o Conselho de Justiça Federal (CJF), em janeiro deste ano, o salário básico de um juiz 
federal era de R$ 28.947,55 sem os penduricalhos que eles fazem jus (auxilio alimentação, auxilio 
moradia, etc.). No entanto, o novo vencimento do juiz aposentado Flávio Roberto terá que ser 
calculado com base em tudo o que ele recolheu na sua vida profissional para a Previdência.
Antes de ingressar na magistratura, o que ocorreu no início dos anos 2000, ele exerceu o cargo de 
Procurador da República. Tanto em um, como em outro, descontava mensalmente 11,5% de todo o 
seu salário, algo que hoje corresponde a R$ 3.200,00. Bem maisdo que o desconto máximo dos 
trabalhadores que pagam INSS. Em compensação, se não fosse punido, garantiria o salário integral 
até o fim da vida.
Se fosse um “barnabé” do Poder Executivo, ia para a rua “a bem do serviço público”. Na empresa 
privada, justa causa na veia.
Mas ele é habitante do Olimpo judiciário.
Onde até os canalhas são “meritíssimos”.
Leia o restante das informações no blog do Marcelo Auler.
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