Não quero preto nem desdentado no jornal nacional!
Desafio aos pessimistas
Por Patrus Ananias (Ministro do Desenvolvimento Agrário)
Movido pela agenda do Ministério do Desenvolvimento Agrário, tenho viajado o Brasil. Por conta
do projeto Territórios em Foco, quando mergulho numa região por três dias, experimento as políticas
públicas e ouço a comunidade local. As andanças revelaram um Brasil muito maior do que a crise.
Em especial, chamou a atenção os quatro anos da seca no semiárido nordestino. Há 12 anos
poderíamos prever as consequências da estiagem: levas de retirantes clamando por comida. O
cenário hoje é visceralmente distinto.
Agora vi quilombolas, antes renegados, cultivando a terra e preservando suas tradições no Maranhão.
Vi filhos de agricultores familiares nas escolas Família Agrícola, no Espírito Santo. No Ceará, vi
plantação irrigada de feijão. Vi o sertanejo enfrentando a seca amparado em 1,2 milhão de cisternas.
Vi a eficácia do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que cresceu
dez vezes nos últimos 12 anos e hoje assegura recursos de R$ 28,9 bilhões. Vi agricultoras
recebendo títulos de terras das quais detinham apenas a posse. Vi filhos de agricultores beneficiados
pelo Prouni.
Viajando, vi a eficiência dos programas implantados desde que o presidente Lula assumiu a
Presidência, em 2003. Senti os efeitos positivos do Bolsa Família, do Benefício de Prestação
Continuada.
Quando Lula lançou o Fome Zero, muitos disseram que o programa era inexequível. Duvidavam:
"Acabar com a fome?". Pois em 2014 vi a Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Quando Lula lançou o Fome Zero, muitos disseram que o programa era inexequível. Duvidavam:
"Acabar com a fome?". Pois em 2014 vi a Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura (FAO) retirar o Brasil do mapa da fome.
Tudo isso não é passado, é presente. A propaganda que avassala o país cria o desvario da "terra
arrasada", como se tudo o que foi construído nos últimos 12 anos tivesse desaparecido. Ao contrário,
foi incorporado de forma incontornável à nossa realidade. Por isso precisamos ter consciência da
ameaça representada pelo pessimismo.
(…)
O livro “O Quarto Poder” revela as instruções que Roberto Marinho deu a Armando Nogueira sobre
como editar o jornal nacional.
Além de não querer preto nem desdentado no jornal nacional, Marinho ensinou:
“O Globo, Armando, é o que é não pelo que deu, mas pelo que não deu”.
É o que fazem o jn e o PiG até hoje: não “dão” o que Patrus vê pelo Brasil afora.
E torna possível disseminar o pessimismo, a política do “quanto pior melhor” - “envenenar” o Brasil,
“O Globo, Armando, é o que é não pelo que deu, mas pelo que não deu”.
É o que fazem o jn e o PiG até hoje: não “dão” o que Patrus vê pelo Brasil afora.
E torna possível disseminar o pessimismo, a política do “quanto pior melhor” - “envenenar” o Brasil,
Paulo Henrique Amorim
_____________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário