A mobilização pretende propor políticas públicas para o desenvolvimento das populações que
vivem nas florestas. Foto: Naiara Pontes/SG
O desenvolvimento dos territórios extrativistas da Amazônia foi tema de um encontro entre
representantes do Governo Federal e do Conselho Nacional de Populações Extrativistas (CNS),
realizado nesta quarta-feira (21) no Palácio do Planalto. As discussões irão propor políticas públicas
que garantam a permanência do modo de vida tradicional das comunidades da região. O balanço
dessas ações será apresentado no III Chamado dos Povos da Floresta, que acontece nos próximos
dias 28 e 29 de outubro na comunidade de São Pedro, em Santarém (PA).
O secretário-executivo da Secretaria de Governo (SG), Luiz Azevedo, mediou o diálogo, que
também contou com a participação de representantes de mais cinco ministérios. “O Chamado
consegue resumir todo o esforço que o Governo Federal tem realizado para defender os povos da
floresta", diz Azevedo. "É uma demonstração do compromisso da presidenta Dilma Rousseff com os
povos da Amazônia e de apoio dessas populações ao nosso governo”.
Dentre as políticas públicas a serem implementadas no território, destacam-se ações que promovem
o fortalecimento da economia da floresta e o desenvolvimento social dos povos tradicionais, como o
Bolsa Verde (benefício de transferência de renda para famílias que vivem em unidades de
conservação ambiental), a regularização fundiária de alguns territórios da Amazônia e a ampliação
da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para as famílias extrativistas da região.
Presidente do CNS, Joaquim Belo destacou a importância do Chamado dos Povos da Floresta para
que as políticas públicas cheguem à região. "Desde a primeira edição já conseguimos um novo olhar
do governo para nosso segmento", afirma. "O Minha Casa Minha Vida, por exemplo, já observa as
especificidades da Amazônia. O Luz Para Todos e o Bolsa Verde são também algumas de nossas
conquistas efetivas”.
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