terça-feira, 13 de outubro de 2015

Dinheiro público paga passeio e mordomias para o tucano Beto Reich, a mulher e amigos

Governador tucano estica viagem oficial na França.

Estado pagou despesas de Beto Richa mesmo sem eventos oficiais previstos
Diário de hotel de luxo é de 250 euros; Paraná vive crise financeira que levou Estado a aumentar impostos
Em meio a uma crise financeira que o fez aumentar impostos e congelar investimentos, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), passou o fim de semana em Paris, hospedado num hotel cinco estrelas, às custas do erário.
Richa deixou o Paraná na noite de sexta-feira (9), rumo a uma missão internacional para atrair investimentos da China, Rússia e França. A viagem irá durar 13 dias.
No roteiro oficial, que começa por Xangai nesta terça (13), a capital francesa aparece só no fim, para visita a uma fábrica de veículos elétricos. A estadia do fim de semana, descoberta pela Folha, não foi divulgada previamente.
O governo do Paraná afirma que a escala em Paris foi uma "parada técnica".
O Estado tem atualmente R$ 1 bilhão em dívidas com fornecedores e congelou um quarto do orçamento para pagar essas despesas.
A comitiva oficial é formada por cerca de dez pessoas, entre empresários e servidores. O objetivo é atrair investimentos para o Estado.
Richa e parte da delegação chegaram a Paris no fim da manhã de sábado e deixaram a cidade apenas na segunda (12) pela manhã. Não houve agenda oficial no período.
O grupo ficou hospedado no Hôtel Napoléon, um estabelecimento cinco estrelas próximo ao Arco do Triunfo e à avenida Champs-Élysées, uma das regiões mais luxuosas de Paris. A diária por pessoa custa cerca de 250 euros –por volta de R$ 1.000.
Richa estava acompanhado da mulher, Fernanda Richa (que é secretária de Desenvolvimento Social), do assessor Eduardo Pimentel Slaviero e do presidente da Agência Paraná de Desenvolvimento, Adalberto Netto. Os quatro tiveram gastos pagos pelo governo –os demais bancaram toda a viagem.
Segundo o Portal da Transparência, o custo para Richa, Fernanda e os dois assessores foi de R$ 38 mil por pessoa, incluindo passagens, hospedagem e alimentação para os 13 dias (incluído o fim de semana parisiense). Em toda a missão, o governo diz ter gasto cerca de R$ 160 mil.
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