quarta-feira, 21 de outubro de 2015

DEPOIS DE TER DESCOBERTO ÁGUA EM MARTE ALCKMIN SECA PRINCIPAL REPRESA DO SISTEMA CANTAREIRA



Jornal GGN - É destaque no caderno Cotidiano da Folha, nesta quarta-feira (21), que a Sabesp
(Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) deflagrou uma operação para transferir 
a água que resta da principal represa do Cantareira - situada a mais de 100 quilômetros da Capital - 
para as demais represas do sistema.
A ideia é deixar as represas mais próximas da Região Metropolitana de São Paulo abastecidas para 
driblar problemas de infraestrutura que eventualmente pudessem deixar a região sem água. Os 
municípios de Bragança Paulista, Vargem, Piracaia e Joanópolis arcam com boa parte dos prejuízos 
da decisão da gestão tucana.
Antes responsável por levar água a 9 milhões de pessoas, o Cantareira agora, operando com 12% de 
sua capacidade (incluindo o volume morto) só consegue abastecer 5 milhões. De acordo com a 

matéria, o Jaguari-Jacareí, maior conjunto de
represas do sistema e mais utilizado pela gestão
de Geraldo Alckmin (PSDB), está com apenas
1,7% de seu volume de água disponível. Mesmo
assim, a Sabesp irá fazer a transferência de
águas para outras represas, "secando" o coração
do Cantareira.
Usualmente, o Jaguari-Jacareí correponde a 975
bilhões dos 1,3 trilhão de litros de água que
cabem no Cantareira. Mas hoje o conjunto de
represas, em colapso, tem apenas 16 bilhões de
litros.
A situação é tão crítica que sequer a água do
volume morto, no fundo das represas, consegue
ser puxada pelas bombas. E as próximas chuvas que cairem na região servirão apenas para molhar o
solo seco, prorrogando a recuperação do manancial.
Problemas com obra
Principal obra prometida por Alckmin para contornar a crise do Cantareira, a transposição de águas 
do Sistema Rio Grande com o Alto Tietê ainda não está funcionando corretamente. Após apresentar 
problemas na inauguração, a interligação só tem trabalhado com 25% de sua capacidade, segundo 
informações da Folha, e por problemas de percurso acabou alagando casas e empresas na região de 
Ribeirão Pires, no Grande ABC.
Inaugurada há quase três semanas, a interligação foi questionada pelo Ministério Público por 
problemas com o licenciamento ambiental.
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