quarta-feira, 8 de julho de 2015

LULA VAI PROCESSAR CAIADO POR INJÚRIA


Ex-presidente protocolou nesta quarta-feira, 8, no Supremo Tribunal Federal, um pedido de 
queixa-crime contra o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), um dos líderes da oposição 
golpista contra a presidente Dilma Rousseff; defesa de Lula pede a condenação do senador 
pelos crimes de "calúnia, injúria e difamação"; em fevereiro, Caiado usou sua conta no 
Twitter para chamar Lula de "bandido frouxo"; para a defesa, declaração aloprada do 
senador goiano extrapola a imunidade parlamentar e configura uma grave ofensa; pedido 
aguarda relator.

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou nesta quarta-feira, 8, no Supremo Tribunal Federal, um pedido de queixa-crime contra o senador Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM no Senado. A defesa do ex-presidente pede a condenação do senador pelos crimes de "calúnia, injúria e difamação".
Em fevereiro deste ano, Ronaldo Caiado, um dos artífices da defesa do golpe para abreviar o mandato da presidente Dilma Rousseff, escreveu em sua conta no Twitter uma mensagem chamando o ex-presidente de "bandido". "Lula tem postura de bandido. E bandido frouxo! Igual à época que instigava metalúrgicos a protestar e ia dormir na sala do delegado Tuma", escreveu Caiado na rede social.
Para a defesa, a postagem pode ser configurada como crime de calúnia e difamação. No documento, os advogados argumentam ainda que o tipo de afirmação feita por Caiado extrapola a imunidade parlamentar e configurou uma grave ofensa ao ex-presidente. Essa última afirmação foi feita para evitar que o senador alegue imunidade parlamentar para se eximir de culpabilidade pela postagem.
Caiado comentou o caso após a notícia da ação de Lula, voltando a fazer o xingamento. "Essa situação ocorreu no mês de fevereiro, quando Lula se sentia o todo poderoso, quando ninguém tinha coragem de contestá-lo. Mas Lula tem que medir as palavras, não é comportamento de ex-presidente ameaçar a população, é comportamento de bandido. Ele não é rei", afirmou o senador.
O pedido aguarda distribuição para um ministro relator.
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