sábado, 25 de julho de 2015

Como Roberto Jefferson, 30 kg mais magro, Ladrão da CBF reaparece e acusa J. Hawilla de ter mentido para a Justiça americana



Do terra:

Trinta quilos mais magro em decorrência de problemas renais, hoje sob controle, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira está convicto de que é um dos alvos da operação deflagrada recentemente pelo FBI e polícia suíça contra a corrupção no futebol . O motivo? Uma suposta “deslealdade” de um dos seus mais antigos parceiros no mundo do esporte: José Hawilla, dono da Traffic do Brasil.
Teixeira é acusado de ter recebido propina em acordos comerciais para a exploração da Copa do Brasil . A denúncia partiu de J. Hawilla e atinge também o atual presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, e um de seus vices, José Maria Marin, preso na Suíça desde 27 de maio. Em entrevista exclusiva ao Terra concedida no Leblon, zona sul do Rio, Teixeira desqualificou as acusações.
“O dono da Traffic do Brasil mentiu deslavadamente (para a justiça americana). Disse, por exemplo, que eu fui aos Estados Unidos negociar um novo contrato para a Copa do Brasil em 2011. Basta consultar meu passaporte, para ver se existe essa viagem. Ele disse que eu recebi propina por essa transação. Mentira. Cadê o dinheiro? Foi depositado em que banco, em que agência? Ele age por pura vingança”, afirmou Ricardo Teixeira.
De acordo com o ex-presidente da CBF, J. Hawilla passou a atirar para todos os lados por não ter se conformado com a exclusão de sua empresa, a maior de marketing esportivo do País, nos contratos da Copa América , Copa do Brasil e parte das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo.
A ruptura teria começado em fevereiro de 2011, quando o comitê executivo da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) começou a questionar os valores pagos pela Traffic para comercializar a Copa América – naquele ano, cerca de US$ 18 milhões por edição do evento.
“Com medo de perder aquela competição, a Traffic então ofereceu US$ 40 milhões. Isso despertou ainda mais a ira do comitê. O sentimento foi o seguinte: se a empresa propõe subir de 18 para 40 é porque está lucrando em exorbitância e estamos todos sendo enganados por muito tempo. Então todos ali decidiram não mais fechar contrato com a Traffic”, disse Teixeira.
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