sexta-feira, 29 de maio de 2015

Movimentos sociais iniciam o Dia Nacional de Paralisação



Jornal GGN - As centrais sindicais CSP-Conlutas, CUT, CTB, Nova Central, UGT e Intersindical organizam nesta sexta-feira (29) uma paralisação nacional contra a medida provisória 664, que restringe o acesso à pensão por morte e ao auxílio-doença, e a MP 665, que restringe o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso, e contra o ajuste fiscal e projeto de lei das terceirizações (PLC 30/2015).
O dia inclui atos, greves e ações nas principais capitais do país. Estão previstas paralisações massivas no setor de transporte, saúde, educação e de serviços públicos em geral. Também são esperadas paralisações em estradas e rodovias.
Os movimentos sociais reivindicam o arquivamento do PLC 30/2015, que amplia a terceirização no país e leva à redução de salários e direitos, e o fim do ajuste fiscal conduzido pela presidente Dilma Rousseff, que reduziu direitos trabalhistas e previdenciários e fez cortes drásticos no Orçamento.

De acordo com o dirigente da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, o ato de hoje é o primeiro passo para uma greve geral. “Estão retirando todos os nossos direitos, através do Congresso Nacional com o aval de Dilma Rousseff.
Essa paralisação do dia 29 vai preparar os trabalhadores para a construção da greve geral no país. Somos nós, os trabalhadores que temos mostrar para esse governo que não aceitamos que retirem nossos direitos e vamos mostrar isso parando o Brasil”, afirmou.
No estado de São Paulo, a greve atinge principalmente os bancários e o transporte, além de passeatas em avenidas. Professores da rede estadual de São Paulo se reunirão com professores municipais, na avenida Paulista, onde servidores públicos também se somarão. Fábricas de Pirituba, São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Vale do Paraíba estão sendo paralisadas, como a da GM, em São José dos Campos.
Ceará, Paraíba, Pernambuco, Pará e Rio de Janeiro também anunciaram o ato massivo entre diversos setores de sindicatos, como construção civil e servidores públicos. Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul marcaram atos e ações conjuntas.
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