segunda-feira, 6 de abril de 2015

Zenaldo e Pioneiro: as piores avaliações na RMB. O que muda para 2018?


Nestes últimos dias estive na capital do Pará e passei rapidamente por Ananindeua, município 
vizinho (o 2º maior do Pará em população) e que compõe a RMB (Região Metropolitana de 
Belém), por motivo pessoal, desembarquei nas referidas cidades.

Blog do Professor Branco

Além das resoluções de ordem pessoal que me propus a resolver, não deixei de conversar sobre política e as gestões do PSDB nas duas maiores cidades do Pará. Rapidamente e fazendo análise de algumas pessoas com que conversei, percebi que a ampla maioria (inclusive vários eleitores tucanos e que votaram, fizeram campanha para os dois prefeitos citados) está insatisfeita com as duas gestões tucanos e possíveis candidatos do PSDB em 2018 para o Palácio dos Despachos.
Zenaldo Coutinho se elegeu em 2012 com a bandeira dos “Três S” – Saúde, Saneamento e Segurança. Prometeu que essas três áreas seriam suas prioridades. Circulei por muitas ruas em Belém e por vários bairros e não percebi nada diferente. Tudo não passou de um estelionato eleitoral? Zenaldo já chegou a metade do seu mandato e nada pode ser sentido de avanços na cidade.
Ananindeua, com Manoel Pioneiro também não apresentou melhoras ou avaliação melhor do que a da capital. Diferente do prefeito de Belém, o de Ananindeua não teve uma bandeira para se eleger, suas credenciais foram as suas duas gestões anteriores na prefeitura da segunda maior cidade do Pará.
Podemos analisar o cenário por uma ótica mais ampla. Ambos os prefeitos tem grande chance de suceder Jatene em 2018. A lógica seria – para ambos – disputar a reeleição em 2016 e decidir qual deles deixaria o cargo para concorrer ao governo do Estado. Ambos são próximos e tem a confiança do governador. O critério a princípio seria quem estaria mais bem avaliado em suas gestões. Nesse critério estão empatados negativamente.
PSDB controla a RMB. Cadê as ações metropolitanas?
Em 2012 quando as urnas foram apuradas, percebeu-se que o PSDB passou a controlar a RMB o maior colégio eleitoral do Pará. Além de governar o Estado, teria o controle das duas maiores cidades paraenses. Nos restantes dos municípios os aliados tucanos estariam juntos. O discurso feito na época era a “integração” das políticas públicas; ações metropolitanas e articulação liderada pelo governador para um pacto de gestão na RMB. Tudo balela, outro estelionato eleitoral. Mais de 27 meses depois não há uma política pública integrada ou de perfil metropolitano.
PSDB vem perdendo oportunidade histórica de implementar em caráter inédito ações de gestão e políticas públicas metropolitanas, pois governam a região mais importante economicamente do Pará. Ou o PSDB acorda ou as urnas poderão dar a resposta que as ruas já demonstram, que o diga Zenaldo e Pioneiro.
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