segunda-feira, 27 de abril de 2015

Vídeo – Parte 2: Mino Carta sobre Mino Carta



Nessa segunda parte da entrevista, Mino Carta fala sobre si mesmo, seus gostos, gastronomia, 
vinhos, literatura e artes.

“Em São Paulo, por exemplo, come-se muito mal. Acreditar que aqui se come bem é uma bobagem”,
opinou o diretor de redação da Carta Capital a Paulo Henrique Amorim.
“As pizzarias são fábricas de azia”, seguiu o jornalista.
“Nosso tomate é azedo, é ácido, um tomate de quinta. Então, como é possível produzir a melhor
pizza em São Paulo?”, se indagou durante a conversa.
Sobre arte, Mino evitou comparação. “Não se discute quem foi melhor entre [Michelangelo Merisi
da] Caravaggio e Rembrandt [Harmenszoon van Rijn]. É como comparar queijos, vinhos, não tem
como. É estúpido buscar qualificações. É uma coisa idiota a meu ver”.
Já quanto a arte contemporânea, Mino foi enfático: “é a cretinização progressiva do mundo”.
Mino Carta também falou sobre futebol. Ele lembrou que esteve na final da Copa do Mundo de
1950, no Maracanã, quando a Seleção Brasileira perdeu para o Uruguai.
Para ele, “o futebol brasileiro se notabilizou a partir de 1958, com a vitória na Copa. Em 1950, o
Brasil perdeu para uma seleção que era melhor”.
Italiano, Mino também comentou a eliminação da seleção de Telê Santana, na Copa de 1982, para a
seleção do seu país.
“O treinador não era um gênio. Um goleiro frangueiro [Valdir Peres], um lateral direito [Leandro]
que chorava, um lateral esquerdo [Junior] usado mal”, comentou.
No fim, Mino analisou o futebol de Pelé e Maradona.
_________________________________________________

Nenhum comentário: