Relata a imprensa que “o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, irá a França para tentar
obter os documentos vazados por um ex-funcionário de uma agência do HSBC em Genebra, caso
que é conhecido como “Swissleaks”.”
Ou eu, ou Janot estamos confundindo alhos com bugalhos. Leio, todos os dias, aqui e alhures, que a
lista completa e detalhada, com as contas, respectivos titulares e saldos, está de posse de Hervé
Falciani, que a vazou para uma centena de jornalistas, que todos os dias publicam o que conseguem
sistematizar dela.
No Brasil, o jornalista Fernando Rodrigues é um, dessa centena de jornalistas, que tem a lista e ele,
No Brasil, o jornalista Fernando Rodrigues é um, dessa centena de jornalistas, que tem a lista e ele,
inclusive, quase diariamente publica detalhes dela em seu blog.
O jornal “O Globo” também tem a lista e publica uma série de reportagens sobre ela.
A Receita Federal também tem a lista e já se manifestou, publicamente, que irá abrir procedimento
O jornal “O Globo” também tem a lista e publica uma série de reportagens sobre ela.
A Receita Federal também tem a lista e já se manifestou, publicamente, que irá abrir procedimento
para auditar 100 pessoas que nela constam.
Se assim é, por que Rodrigo Janot precisa ir à Paris tirar cópia dessa lista? Não é mais fácil pedir que
o Hervé Falciani ou o Fernando Rodrigues enviem um e-mail para ele?
Mais fácil é, mas, com certeza, bem menos interessante do que uma viagem a Paris.
Mais fácil é, mas, com certeza, bem menos interessante do que uma viagem a Paris.
Já que estará em Paris, depois de conseguir a lista, aconselho-o a dar uma esticada até Genebra, com
escala de um dia em Bruxelas, para conferir se a lista obtida em Paris é a mesma que está na Suíça
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