Ao completar 100 dias de mandato, o governador mineiro Fernando Pimentel, do PT, abre
uma ofensiva contra os antecessores Aécio Neves e Antonio Anastasia, do PSDB, que, nos
últimos anos, venderam a ideia de que Minas passara por um grande 'choque de gestão';
números que serão apresentados nesta segunda-feira mostrarão um estado extremamente
endividado e com baixa capacidade de investimento; “As informações irão estarrecer muitos.
Isso eu garanto”, disse o deputado Durval Ângelo, líder do governo Pimentel na Assembleia;
virão à tona desvios de verbas, obras paralisadas e repasses ilegais a municípios governados
por aliados; atos de improbidade administrativa serão investigados.
Ao completar 100 dias de mantado, o governador mineiro Fernando Pimentel, do PT, deve abrir a
caixa preta do chamado "choque de gestão" alardeado pelo PSDB nos últimos 12 anos.A
auditoria, coordenada por Marco Spinelli, que foi "xerife" da prefeitura de São Paulo, deve
auditoria, coordenada por Marco Spinelli, que foi "xerife" da prefeitura de São Paulo, deve
apontar um estado extremamente endividado, com baixa capacidade de investimento e com
operações questionáveis. Dias atrás, por exemplo, foi revelada a compra de mais de 2 mil tablets,
que não foram entregues aos professores e hoje mofam num depósito. Além disso, foram
constatados desvios de verbas públicas, repasses ilegais a municípios aliados e obras paralisadas
por má gestão.
Uma prévia desse balanço foi publicada pela jornalista Denise Motta, do jornal O Tempo.
Pimentel revela hoje dados de auditoria nas contas de MG. Relatórios serão levados ao MPMG
e ao TCE para possível identificação de atos improbidade administrativa
O governador Fernando Pimentel (PT) divulga hoje, ao completar 101 dias de governo, o prometido diagnóstico sobre a situação encontrada no Estado desde que assumiu, em 1º de janeiro. A auditoria nos dados econômicos e sociais de Minas promete revelar os resultados do levantamento promovido pela Controladoria Geral do Estado em contratos e aditivos de grandes obras, ao longo dos 12 anos de gestão tucana.
A assessoria de imprensa do governador informou que Pimentel irá conceder entrevista coletiva à imprensa, mas não detalhou o teor do pronunciamento.
Segundo fontes ouvidas pela reportagem, os números que começarão a vir à tona “irão desconstruir a imagem de boa gestão” deixada pelo principal adversário político da presidente Dilma Rousseff e do PT, o tucano Aécio Neves, assim como de seus sucessores, o atual senador Antonio Anastasia (PSDB) e o ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP). “As informações irão estarrecer muitos. Isso eu garanto”, disse ontem, por telefone, o líder de governo na Assembleia, deputado estadual Durval Ângelo (PT). Segundo ele, todas as secretarias de Estado apresentarão seus diagnósticos específicos ao longo da semana.
À medida em que forem revelados, os documentos serão encaminhados ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e ao Tribunal de Contas (TCE) para possível identificação de atos de improbidade administrativa cometidos por agentes públicos como ex-secretários, desde 2003. “Identificamos repasses sem assinaturas de contratos e contratos assinados, mas sem repasse. Isso é ilegal”, acusa o deputado.
Sob a coordenação do controlador André Spinelli, foram auditados contratos de obras. Outra frente dos questionamentos que serão levados aos órgãos de controle envolve a atuação de Organizações Não Governamentais (ONGs) em supostos negócios facilitados para beneficiar aliados do governo, como deputados federais. Durval Ângelo cita também 3.000 obras que teriam sido paralisadas sem justificativa, e supostos desvios de verba no programa de pavimentação rodoviária ProMunicípios, que teve recursos de R$ 2 bilhões.
Procurado ontem para comentar o anúncio da auditoria, o tucano João Leite, deputado estadual desde 1995, disse que lamenta que a gestão petista esteja vivendo do passado. Segundo ele, todas as contas das gestões passadas foram aprovadas pelo TCE. “O governo está numa moratória, não paga ninguém. Vemos o governo deles totalmente corrupto em nível federal e abandonando aqui em Minas, na saúde, educação e segurança. Olham para trás e se esquecem de governar”.
A reportagem não conseguiu falar com o presidente do PSDB em Minas, deputado federal Marcus Pestana. Recentemente, ele disse que o grupo de Pimentel repetirá “factoides” para tentar desviar o foco das dificuldades que enfrenta. “Estão fazendo tudo para criar um imagem de herança maldita para atingir o Aécio”.
A assessoria de imprensa do governador informou que Pimentel irá conceder entrevista coletiva à imprensa, mas não detalhou o teor do pronunciamento.
Segundo fontes ouvidas pela reportagem, os números que começarão a vir à tona “irão desconstruir a imagem de boa gestão” deixada pelo principal adversário político da presidente Dilma Rousseff e do PT, o tucano Aécio Neves, assim como de seus sucessores, o atual senador Antonio Anastasia (PSDB) e o ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP). “As informações irão estarrecer muitos. Isso eu garanto”, disse ontem, por telefone, o líder de governo na Assembleia, deputado estadual Durval Ângelo (PT). Segundo ele, todas as secretarias de Estado apresentarão seus diagnósticos específicos ao longo da semana.
À medida em que forem revelados, os documentos serão encaminhados ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e ao Tribunal de Contas (TCE) para possível identificação de atos de improbidade administrativa cometidos por agentes públicos como ex-secretários, desde 2003. “Identificamos repasses sem assinaturas de contratos e contratos assinados, mas sem repasse. Isso é ilegal”, acusa o deputado.
Sob a coordenação do controlador André Spinelli, foram auditados contratos de obras. Outra frente dos questionamentos que serão levados aos órgãos de controle envolve a atuação de Organizações Não Governamentais (ONGs) em supostos negócios facilitados para beneficiar aliados do governo, como deputados federais. Durval Ângelo cita também 3.000 obras que teriam sido paralisadas sem justificativa, e supostos desvios de verba no programa de pavimentação rodoviária ProMunicípios, que teve recursos de R$ 2 bilhões.
Procurado ontem para comentar o anúncio da auditoria, o tucano João Leite, deputado estadual desde 1995, disse que lamenta que a gestão petista esteja vivendo do passado. Segundo ele, todas as contas das gestões passadas foram aprovadas pelo TCE. “O governo está numa moratória, não paga ninguém. Vemos o governo deles totalmente corrupto em nível federal e abandonando aqui em Minas, na saúde, educação e segurança. Olham para trás e se esquecem de governar”.
A reportagem não conseguiu falar com o presidente do PSDB em Minas, deputado federal Marcus Pestana. Recentemente, ele disse que o grupo de Pimentel repetirá “factoides” para tentar desviar o foco das dificuldades que enfrenta. “Estão fazendo tudo para criar um imagem de herança maldita para atingir o Aécio”.
________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário