Em discurso no Sindicato dos Bancários de São Paulo para sindicalistas e lideranças políticas
de esquerda, ex-presidente Lula defendeu o ajuste fiscal, convocou os movimentos sociais a
defenderem a presidente Dilma Rousseff, e disse que está indignado com a corrupção; ele
afirmou ainda que os delatores da Operação Lava Jato, caso de Alberto Youssef e Paulo
Roberto Costa, "são bandidos que passaram a virar heróis": "Já o bandido pega 40 anos de
prisão, vai fazer delação premiada e vira herói. Diz 'ouvi falar', 'eu acho que...' e nem precisa
de juiz, a imprensa já condenou".
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez discurso na última terça-feira no Sindicato dos
Bancários de São Paulo para sindicalistas e lideranças políticas de esquerda, em que defendeu o
ajuste fiscal, convocou os movimentos sociais a defenderem a presidente Dilma Rousseff, e disse
que está indignado com a corrupção.
"Se tem um brasileiro indignado, este sou eu. Quero saber se alguém vai ter coragem de dizer que
esse moço esteve envolvido com corrupção. Mas ele conquistou o direito de andar de cabeça
erguida", afirmou Lula, ao apontar para o ex-presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), José Sérgio Gabrielli.
Lula afirmou ainda que os delatores da Operação Lava Jato, caso de Alberto Youssef e Paulo
Lula afirmou ainda que os delatores da Operação Lava Jato, caso de Alberto Youssef e Paulo
Roberto Costa, "são bandidos que passaram a virar heróis". "Já o bandido pega 40 anos de
prisão, vai fazer delação premiada e vira herói. Diz 'ouvi falar', 'eu acho que...' e nem precisa de
juiz, a imprensa já condenou."
E defendeu a presidente: "esse país nunca teve ninguém com a coragem de Dilma para fazer
investigações onde quer que seja preciso. Fomos nós [os governos petistas] que colocamos um
representante do Ministério Público indicado pela categoria, sem interferência do governo. Fomos
nós que dobramos o número de policiais federais, os investimentos em inteligência".
O ex-presidente também fez questão de enfatizar a importância do ajuste fiscal, em meio a críticas de
O ex-presidente também fez questão de enfatizar a importância do ajuste fiscal, em meio a críticas de
aliados sobre o programa do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele afirmou que o ajuste é
necessário e que fez um ajuste ainda mais forte em 2003, quando assumiu a presidência.
"Agora a companheira Dilma tinha a necessidade de dar uma parada", afirmou, dizendo que o
que é feito "não é diferente da casa da gente", quando as contas sobem, mas as receitas não.
E pediu apoio a Dilma Rousseff: "o que é importante ter claro é que somos militantes políticos,
não apenas economicistas. O que está em jogo não é apenas 1%, 2% ou 10%. A inflação é uma
desgraça para o pobre e a Dilma sabe disso".
"Dilma, você precisa lembrar sempre que quem está aqui é seu parceiro nos bons e maus
momentos. Pode ter certeza de que ninguém mexerá na conquista democrática do povo brasileiro,
que elegeu um operário e depois uma mulher presidente".
O ex-presidente afirmou ainda que não se pode ter raiva de quem protesta, falando sobre as
manifestações contra o governo da presidente, ao dizer que "eles têm o direito de reclamar", mas
cobrou apoio novamente, ao dizer que "Dilma tem um compromisso conosco". Lula ainda disse
que os movimentos sociais não precisam parar de questionar a presidente, mas que é preciso
compreender "a diferença entre a luta política e a luta econômica."
E assumiu equívocos na política tarifária: "nós, e é importante eu também assumir e cada um de
E assumiu equívocos na política tarifária: "nós, e é importante eu também assumir e cada um de
nós assumir, cometemos equívocos. Por que não se aumentou a gasolina desde 2012? Porque não
queria que a inflação subisse".
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