Grupo Globo, dos irmãos Marinho, assumiu sua posição em relação à reforma política e ao fim
do financiamento empresarial de campanha: é radicalmente contra; posição foi explicitada em
capa da revista Época deste fim de semana; o argumento é que se pode combater a corrupção
fortalecendo órgãos como Polícia Federal, Ministério Público e outros que, na prática, já estão
fortalecidos; Globo finge desconhecer que a raiz de todos os escândalos de corrupção no Brasil
é o financiamento privado da política, como demonstram os casos da Petrobras, do metrô de
São Paulo e tantos outros.
247 - Na semana em que o pedido de vista do minstro Gilmar Mendes, que, na prática, engavetou a discussão no Supremo Tribunal Federal sobre o fim do financiamento empresarial de campanha, completou um ano, a Globo, dos irmãos Marinho, assumiu sua posição. Está do lado de Gilmar e é contra o fim do financiamento privado à política.
A posição foi explicitada na capa da revista Época deste fim de semana, que circula com a chamada "Combate à corrupção – não é com reforma política!".
Segundo os irmãos Marinho, a corrupção deve ser combatida com o fortalecimento de órgãos como a Polícia Federal, o Ministério Público e a Controladoria-Geral da União – órgãos que, na prática, já foram fortalecidos nos últimos anos.
Com sua posição editorial, a Globo finge desconhecer que todos os escândalos nacionais recentes, como o caso da Petrobras e também do cartel de trens em São Paulo, para não falar de Furnas, que nem foi investigado, nasceram do financiamento privado à política. Um financiamentos de empresas, mas sempre vinculado a favores ou vantagens oficiais.
Em entrevista à revista 247, o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da presidência da República, explicou por que o fim do financiamento, defendido por entidades da sociedade civil, como OAB, CNBB, UNE e CUT, empresarial deve ser o ponto central de uma reforma política.
"Os dados são assustadores. Nas últimas eleições foram R$ 5 bilhões e uma única empresa doou R$ 360 milhões. O que está acontecendo é o distanciamento da representação política da sociedade. Setores populares não participam mais da atividade política. Os eleitos são os que fazem as campanhas mais caras, ou seja, aqueles que melhor acessam os recursos financeiros. Isso não é bom para a democracia. Por um lado, a sociedade brasileira se democratiza, horizontalmente, com mais participação popular em todos setores, e também nas redes sociais. Por outro, há um estrangulamento da participação nos mecanismos da democracia representativa. A estrutura de representação sufoca a participação popular", disse ele.
Com a capa de Época desta semana, a Globo assumiu que joga no time dos que não querem mudança nenhuma no sistema político brasileiro, hoje totalmente contaminado pela promiscuidade entre interesses públicos e privados
247 - Na semana em que o pedido de vista do minstro Gilmar Mendes, que, na prática, engavetou a discussão no Supremo Tribunal Federal sobre o fim do financiamento empresarial de campanha, completou um ano, a Globo, dos irmãos Marinho, assumiu sua posição. Está do lado de Gilmar e é contra o fim do financiamento privado à política.
A posição foi explicitada na capa da revista Época deste fim de semana, que circula com a chamada "Combate à corrupção – não é com reforma política!".
Segundo os irmãos Marinho, a corrupção deve ser combatida com o fortalecimento de órgãos como a Polícia Federal, o Ministério Público e a Controladoria-Geral da União – órgãos que, na prática, já foram fortalecidos nos últimos anos.
Com sua posição editorial, a Globo finge desconhecer que todos os escândalos nacionais recentes, como o caso da Petrobras e também do cartel de trens em São Paulo, para não falar de Furnas, que nem foi investigado, nasceram do financiamento privado à política. Um financiamentos de empresas, mas sempre vinculado a favores ou vantagens oficiais.
Em entrevista à revista 247, o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da presidência da República, explicou por que o fim do financiamento, defendido por entidades da sociedade civil, como OAB, CNBB, UNE e CUT, empresarial deve ser o ponto central de uma reforma política.
"Os dados são assustadores. Nas últimas eleições foram R$ 5 bilhões e uma única empresa doou R$ 360 milhões. O que está acontecendo é o distanciamento da representação política da sociedade. Setores populares não participam mais da atividade política. Os eleitos são os que fazem as campanhas mais caras, ou seja, aqueles que melhor acessam os recursos financeiros. Isso não é bom para a democracia. Por um lado, a sociedade brasileira se democratiza, horizontalmente, com mais participação popular em todos setores, e também nas redes sociais. Por outro, há um estrangulamento da participação nos mecanismos da democracia representativa. A estrutura de representação sufoca a participação popular", disse ele.
Com a capa de Época desta semana, a Globo assumiu que joga no time dos que não querem mudança nenhuma no sistema político brasileiro, hoje totalmente contaminado pela promiscuidade entre interesses públicos e privados
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