Depois de determinar prisão temporária contra a cunhada de João Vaccari Neto e prorrogá-la
ontem por mais cinco dias, o juiz da Lava Jato determinou às 11h30 desta quinta-feira 23 que
Marice Corrêa de Lima seja solta "imediatamente"; ela foi presa na última sexta-feira 17 sob
acusações de que teria depositado dinheiro de propina da OAS na conta bancária de sua irmã,
mulher de Vaccari; Giselda Rosie de Lima havia admitido que era ela própria em imagens de
câmera de segurança do banco Itaú, contradizendo Sérgio Moro; o juiz havia dito que "não
restavam dúvidas" de que era Marice; advogado Claudio Pimentel, que defende Marice,
elogiou a decisão pela soltura; "recompõe o status legal dos direitos de Marice"
247 – O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da operação Lava Jato, mandou soltar
247 – O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da operação Lava Jato, mandou soltar
"imediatamente" a cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. A ordem pela expedição do
alvará de soltura em favor de Marice Corrêa de Lima foi dada às 11h30 desta quinta-feira 23.
Marice foi presa na última sexta-feira 17, quando se entregou a Polícia Federal após chegar de uma
Marice foi presa na última sexta-feira 17, quando se entregou a Polícia Federal após chegar de uma
viagem no Panamá, onde participava de um congresso. Ela era considerada foragida pela PF desde o
dia em que Vaccari foi preso, no dia 15. Ontem, Moro determinou a prorrogação da prisão
temporária de Marice por mais cinco dias.
A cunhada de Vaccari é acusada de ter depositado dinheiro de propina da empreiteira OAS,
investigada na operação, na conta bancária de sua irmã e mulher de Vaccari, Giselda Rosie de Lima.
Imagens de câmera de segurança do banco Itaú em São Paulo indicavam uma mulher muito parecida
com Marice no caixa eletrônico no mesmo horário em que o dinheiro caía na conta de Giselda.
Moro argumentou que as imagens "não deixam qualquer margem para a dúvida" de que era Marice.
Moro argumentou que as imagens "não deixam qualquer margem para a dúvida" de que era Marice.
Mas em depoimento à PF, ela negou todas as acusações. O juiz prorrogou sua prisão, entre outros
motivos, por ela ter mentido em depoimento, segundo ele. Giselda contradisse Moro ao admitir que
era ela própria nas imagens do banco, conforme havia dito Marice.
O advogado Claudio Pimentel, que defende Marice, elogiou a decisão que determinou a soltura,
segundo reportagem do blog de Fausto Macedo, no Estadão. "Recompõe o status legal dos direitos
de Marice", disse.
_____________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário