terça-feira, 31 de março de 2015

Os coxinhas vão pirar: Obama pede Lula como Secretário Geral da ONU


Em discurso, presidente dos Estados Unidos disse que ex-presidente levou o Brasil a um 
patamar incrível, na luta contra a pobreza e a fome. Segundo Obama, Lula é a pessoa ideal 
para ocupar o cargo mais alto da Organização das Nações Unidas.

No Portal Metrópole.

Segundo a agência internacional de noticias EFE, Obama nesta manhã discursou em evento na Casa 
Branca e destacou a "paz entre nações" em seu discurso.
Obama também falou sobre o papel da ONU nessa questão, e que seria importante um líder que 
levasse a ONU a um padrão mundial de pacificador e apoio institucional as crises de guerra que 
abrangem o mundo, além da luta contra a fome e a discriminação. Segundo o presidente dos Estados 
Unidos, Lula é a pessoa ideal para ocupar o cargo, o ex-presidente segundo ele, levou o Brasil a um 
patamar incrível enquanto foi presidente, na luta contra a pobreza e a fome, além dos acordos 
internacionais. 
Em 2010, o ex-presidente disse que não deve ocupar um cargo como este, pois o cargo de secretário-
geral da ONU deve ser exercido por um técnico, e não por um ex-presidente.
O secretário-geral das Nações Unidas é o mais alto funcionário das Nações Unidas. Roosevelt 
chegou a nomeá-lo como “moderador do mundo”, e na Carta das Nações Unidas, a posição é descrita 
como “chefe administrativo oficial”. E segundo consta, esse é o próximo passo almejado pelo 
presidente Lula.
A nomeação do secretário-geral é feita pela Assembléia Geral, após recomendação do Conselho de 
Segurança (passível de veto). Atualmente, o mandato do cargo consta de cinco anos, podendo 
estender-se por um segundo termo, sendo utilizado também o critério de rotação geográfica e da 
origem distinta dos membros permanentes do Conselho de Segurança. Basicamente, trata-se do 
exercício da diplomacia e mediação sobre questões globais.
Em visita ao Oriente Médio, Lula colocou-se em posição de mediador dos conflitos Israel/Palestina. 
O porta voz da presidência da Palestina declarou que “[…] ele poderia ser um ótimo secretário-geral 
da ONU, pois é um homem de paz e de diálogo e sabe negociar de maneira inteligente e admirável”. 
E, em mais uma de suas típicas metáforas, Lula disse que “O vírus da paz está comigo desde que eu 
estava na barriga da minha mãe”.
São 8 os que ocuparam o posto de Secretário-Geral da ONU: Trygve Lie (Noruega), Dag 
Hammarskjöld (Suécia), U Thant (Mianmar), Kurt Waldheim (Áustria), Javier Pérez de Cuéllar 
(Peru), Boutros Boutros-Ghali (Egito), Kofi Annan (Gana) e Ban Ki-moon (Coréia do Sul). Se por 
um lado o posto de Secretário-Geral exige muito jogo de cintura, por outro é uma posição de extrema 
visibilidade.
O mandato do atual secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, vai até o final de 2016. Assim, a 
escolha formal de quem vai sucedê-lo ocorrerá em meados de 2016, daqui a aproximadamente 1 ano 
e meio. 
O mandato é de 5 anos renovável por mais 5, pois apesar de formalmente não haver um limite de 
mandatos consecutivos, o limite de dois mandatos tem sido uma tradição muito forte quanto ao 
cargo. Assim, os próximos 10 anos do cargo mais importante da ONU podem estar em jogo, e nesse 
caso, mesmo 1 ano e meio antes da decisão final, as negociações quanto às candidaturas já estão 
ocorrendo com relativa intensidade.
Uma vez que o desafio principal da eventual candidatura de Lula seria não ter o veto de nenhum dos 
cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, é preciso analisar as condições 
políticas de cada um desses cinco membros. É aí que reside a grande particularidade deste momento 
histórico que favorece a eleição de Lula.
Nos Estados Unidos, é Barack Obama, do Partido Democrata, e não um presidente do Partido 
Republicano, que será o chefe de Estado do país durante todo o processo de negociação e eleição. Na 
França, é François Hollande, do Partido Socialista, que em 2012 venceu Nicolas Sarkozy e encerrou 
17 anos seguidos em que os conservadores estiveram na presidência do país, que será o chefe de 
Estado no processo. No Reino Unido, haverá eleições gerais em maio de 2015, e o favorito para ser 
eleito primeiro-ministro é o atual líder do Partido Trabalhista, Ed Miliband, que disputará o cargo 
com o atual primeiro-ministro do Partido Conservador, David Cameron. 
Se Miliband vencer, estará no cargo desde um ano antes da escolha de próximo secretário-geral da 
ONU, ou seja, será a liderança decisiva do Reino Unido quanto à posição do Reino Unido. Na 
Rússia, o presidente durante todo o processo será Vladimir Putin, que muito dificilmente vetaria o 
nome de Lula, não só pela questão dos BRICS, mas por questões geopolíticas até mais amplas. 
Quanto à China, o nome de Lula atenderia a requisitos importantes do país, como o aumento da 
inserção da China na economia mundial através das parcerias globais que o país está estabelecendo 
com países de todos os continentes, incluindo fortemente América Latina e África. 
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