Por: Fernando Brito
Mal se consegue um pequeno acordo no Congresso para aprovar uma correção escalonada do
Imposto de Renda – igual à inflação para a menor faixa de rendimentos, 5,5% para a intermediária e
4,5% para os maiores ganhos – o neobrucutu Aécio Neves já salta aos brados:
-— Não tem acordo. Vamos derrubar — disse Aécio.
-— Não tem acordo. Vamos derrubar — disse Aécio.
Está se lixando que, sem votar a correção, não há correção alguma e o imposto aumenta.
Será uma questão de princípios do Senador?
Não, é uma questão de fim.
Fim da picada.
A tabela do Imposto ficou congelada durante cinco anos dos dois governos FHC: 1997, 1998, 1999,
Fim da picada.
A tabela do Imposto ficou congelada durante cinco anos dos dois governos FHC: 1997, 1998, 1999,
2000 e 2001.
Não foi um ou dois por cento abaixo da inflação, foi 46% abaixo do IPCA acumulado no período.
Aécio presidia a Câmara dos Deputados.
Não foi um ou dois por cento abaixo da inflação, foi 46% abaixo do IPCA acumulado no período.
Aécio presidia a Câmara dos Deputados.
No final de 2001, foi um dos que negociou um aumento com FHC, com um baita “desconto” em
desfavor do contribuinte: apenas 17,5% de correção, um terço da inflação ocorrida nos anos em que
a tabela não teve reajuste.
E nada, porque a inflação de 2002 (12,5% pelo IPCA e 25% (!!!) pelo IGP-M) comeu todo este
reajuste.
Que cara de pau!
Agora, virou o machão dos paneleiros, que exige tudo ou nada!
Será que vai ter quem lhe aponte o dedo à hipocrisia no Senado ou vamos vamos ter mais um
Que cara de pau!
Agora, virou o machão dos paneleiros, que exige tudo ou nada!
Será que vai ter quem lhe aponte o dedo à hipocrisia no Senado ou vamos vamos ter mais um
espetáculo de cinismo?
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