Luis Nassif
Ontem o Palácio do Planalto reagiu à pesquisa Datafolha, revelando uma queda inédita na
popularidade de Dilma Rousseff.
Era esperada uma queda pós-eleições independentemente do desempenho inicial do governo, O
tamanho da queda registrada, no entanto, é fruto direto dos estrategistas de comunicação do Planalto.
Permitiram que o anúncio de medidas fiscais fosse entendido como traição ao discurso de campanha.
Não planejaram um contraponto de agenda positiva sequer para amenizar o saco de maldades.
Liberaram discursos dúbios sobre ajuste fiscal rigoroso e crescimento. Não cuidaram de aproveitar o
anúncio do novo MInistério para criar uma expectativa de mudança.
A questão central é que os estrategistas de comunicação do Palácio são indemissíveis. Na verdade, são
A questão central é que os estrategistas de comunicação do Palácio são indemissíveis. Na verdade, são
um: Dilma Rousseff.
Na campanha eleitoral, havia um triunvirato: João Santana, Franklin Martins e Thomas Traumann. E
Na campanha eleitoral, havia um triunvirato: João Santana, Franklin Martins e Thomas Traumann. E
um conselheiro maior: Lula.
O marqueteiro Santana só foi recebido uma vez este ano. Lula, nem isso. Desde o final da campanha,
O marqueteiro Santana só foi recebido uma vez este ano. Lula, nem isso. Desde o final da campanha,
Franklin não foi mais procurado. E Trauman está demissionário desde novembro, aguardando a
nomeação de um sucessor que nunca vem.
Ou seja, todas as estratégias de comunicação anunciadas hoje nos jornais - e atribuídas a fontes do
Ou seja, todas as estratégias de comunicação anunciadas hoje nos jornais - e atribuídas a fontes do
Palácio - não passam de palavras ao vento. É de algum assessor dedicado que anunciou em off o que
poderia ser feito, se o governo tivesse de fato uma estratégia de comunicação.
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