Por Miguel do Rosário
Ok, Aécio repassou R$ 1 milhão para suas próprias rádios, enquanto era governador.
Depois nós é que somos os “blogueiros sujos, patrocinados pelo governo federal”.
Ah, como é bom ser tucano!
Se a Dilma tivesse uma rádio, e tivesse repassado R$ 2,99 do governo federal para ela, a oposição e a mídia já estariam pedindo impeachment.
Como é tucano, então pode.
Só uma dúvida, incluíram as estatais de Minas nessa conta?
E antes de 2003, quando o PSDB tinha o governo federal, a rádio de Aécio levou alguma coisa?
Parodiando o Titãs, a gente quer saber inteiro, não pela metade!
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Saiu há pouco, no R7
Governo de Minas repassou mais de R$ 1 milhão a empresas ligadas a Aécio Neves
Verbas oficiais foram direcionadas a rádios e jornal da família, segundo jornal
Empresas de Aécio receberam verbas públicas enquanto ele era governador
Entre 2003 e 2014, o governo de Minas Gerais repassou um total de cerca R$ 1,2 milhão a três rádios e um jornal ligados à família de Aécio Neves (PSDB-MG). O balanço aponta os gastos feitos no período em que o mineiro foi governador por duas vezes do Estado, e de seu sucessor, o também tucano Antonio Anastasia.
Segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo, a maior fatia foi direcionada à Rádio Arco Íris, que possui uma franquia da Jovem Pan FM em Belo Horizonte. A fatia da Arco Íris chegou a R$ 1,06 mi, frente a R$ 51,8 mil e R$ 45,5 mil investidos, respectivamente, nas rádios São João Del Rei e Vertentes FM, ambas de São João Del Rei (MG).
Em sua declaração de bens enquanto presidenciável ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nas Eleições deste ano, o senador mineiro derrotado declarou possuir 88.000 cotas da Rádio Arco Íris, com valor de R$ 700 mil. Aécio também declarou possuir ações junto à empresa Diários Associados que pertenceram a seu avô, Tancredo Neves, no valor de R$ 0,09.
Em 2011, Aécio Neves foi parado em uma blitz da Lei Seca dirigindo um veículo da Arco Íris, o que motivou uma investigação pelo MPE (Ministério Público Eleitoral). Os gastos se referem apenas aos da administração direta, e não contabilizam outros braços do governo, como autarquias.
Em nota, a subsecretaria de comunicação de Minas Gerais apontou que usa critérios que assegurem a transparência de suas decisões para programar a inserção de publicidade em todas as mídias do Estado. Os principais são a audiência e pesquisas de hábito de consumo.
Em nota, o PSDB destacou que os veículos de comunicação da Família Neves, com intuito de evitar a exploração política do caso, pediram a retirada de seus cadastros da subsecretaria de comunicação de Minas.
O PT cutucou os tucanos, dizendo que “Mais uma vez o PSDB despreza a inteligência dos mineiros e das mineiras”, já que somente ao “apagar das luzes” dos 12 anos de governo do PSDB à frente do Estado é que os dados foram disponibilizados.
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