Paulo Rocha, senador eleito pelo PT ao lado de Márcio Miranda (DEM) e Marcelo, editor da
revista "Bacana".
O senador eleito pela coligação Todos Pelo Pará, que recebeu 1.399.976 (Hum milhão, trezentos e
noventa e nove mil e novecentos e setenta e seis votos), Paulo Rocha tem sido visto saltitante pelas
festas de confraternizações e comemorações de nobres segmentos da sociedade paraense, que antes
consideravam sindicalistas e petistas, uma praga que deveria ser extinta. Hoje, prestam-lhe até
homenagens!
Terça-feira (16), Paulo Rocha esteve no Hangar, onde foi homenageado com a capa da Revista
Terça-feira (16), Paulo Rocha esteve no Hangar, onde foi homenageado com a capa da Revista
Bacana, produto de um colunista da High Society belenense, o qual se apelida de Marcelo "Bacana".
A festa, destinada para apenas 600 convidados, segundo um dos convidados, "teve a presença de
menos de 30 pessoas do partido do senador, ou seja, 5% do total", concluiu como se estivesse
assustado com a quantidade.
Ainda segundo informações deste convidado, uma página da "revista do bacana", pode chegar a custar
cerca de 10 mil reais e o homenageado banca 70% do custo da festa de lançamento da publicação.
Sábado (20), em um sítio de Ananindeua, Paulo Rocha reuniu os "mais chegados" em um almoço mais
Sábado (20), em um sítio de Ananindeua, Paulo Rocha reuniu os "mais chegados" em um almoço mais
popular, mas igualmente restrito. Nele estavam o presidente do PMDB no Pará, Helder Barbalho e
algumas lideranças mais alinhadas ao grupo interno do senador petista.
Segundo postagens nas redes sociais de uma dirigente do PT, a festa era destinada aos coordenadores
da campanha do senador. A justificativa não satisfez parceiros e colaboradores de outros partidos,
principalmente militantes do PT e do PCdoB, que em grupos fechados, nas mídias digitais usadas para
a campanha eleitoral, reclamam de só serem convidados de dois em dois anos para atuarem nas
eleições e serem excluídos dos "bons momentos" e das festas de fim de ano.
Por sua vez, a militância petista que ralou para tocar um processo sem recursos financeiros, como de
outrora e com a esperança de que seria convidada para pelo menos um Encontro do Partido, antes de
terminar o ano repleto de tarefas, desafios e frustrações, se vê diante de uma reduzida e inexpressiva
esquerda paraense. "Talvez, em 2015 as coisas melhorem e haja uma festa com todos, mas esse ano é
só com os capas", avalia um militante do PT em mensagem privada ao blog.
Chama a atenção, o fato de que estas festas do "senador de todos", tal como era seu slogan de
campanha, não tenha tido a presença dos principais dirigentes das outras tendências do PT-PA, como
era de praxes antes de ser eleito. Para um colaborador do blog que prefere não se identificar, "Paulo
Rocha continua contando com um pouco de sorte e com a credibilidade de uma massa de trabalhadores
que o vê, como símbolo de uma época, onde a luta de classes colocava trabalhadores e patrões em
lados opostos.
Hoje, as coisas estão diferentes e parte da esquerda ainda não assimila que os empresários e demais
partidos adversários, também interferem nas decisões que envolvem os grande líderes da esquerda,
principalmente do PT. O problema estar em não abrir o jogo e manter a imagem de líder dos
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