sábado, 27 de dezembro de 2014

Lula: PT tem que se aliar a movimentos sociais “se quiser continuar governando o Brasil”


Lula e Boulos 

De A Tarde:

Cerca de 40 líderes de movimentos sociais, centrais sindicais e partidos como PT, PSOL, PC do B e 
PSTU começaram a articular a criação de uma frente nacional de esquerda e já preparam uma série de 
atos e manifestações para 2015. O objetivo dessa mobilização é o de se contrapor ao avanço de grupos 
conservadores e de direita não só nas ruas, mas no Congresso e no governo federal.
A primeira reunião do grupo ocorreu na semana passada, em um salão no Largo São Francisco, no 
centro de São Paulo. Participaram lideranças do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), 
Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Levante 
Popular da Juventude, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Via Campesina, Central 
Única dos Trabalhadores (CUT), Consulta Popular, Intersindical e Conlutas, além de representantes 
dos quatro partidos e integrantes de pastorais sociais católicas.

Lula fala ao lado do presidente da CUT

A iniciativa partiu de Guilherme Boulos, do MTST, que no sábado havia feito elogios ao ex-presidente 
Luiz Inácio Lula da Silva na inauguração de um conjunto habitacional gerido pelo movimento, na 
Grande São Paulo. Dias depois, Lula, que é cotado para disputar o Palácio do Planalto em 2018, 
divulgou vídeo no qual diz que é preciso “reorganizar” a relação com os movimentos e partidos de 
esquerda se o PT quiser “continuar governando o Brasil”. Boulos não quis comentar a criação da nova 
frente. “Isso ainda não foi publicizado”, disse.
Participantes da reunião negam que a frente tenha caráter eleitoral. Segundo eles, a frente popular de 
esquerda (ainda sem nome definido) vai agir em duas linhas. A primeira é atuar como contraponto ao 
avanço da direita nas ruas e no Congresso. Após os protestos contra a reeleição da presidente Dilma 
Rousseff, esses grupos também preparam maior articulação.
A segunda é buscar espaço dentro do governo Dilma para projetos que estejam em sintonia com a 
agenda da esquerda, como reforma agrária e regulação da mídia. “Vamos fazer a disputa dentro do 
governo”, disse Raimundo Bonfim, da CMP. Os movimentos que participaram da reunião preparam 
um cronograma de manifestações que começa com atos pela convocação de uma constituinte exclusiva 
para a reforma política na posse de Dilma, no dia 1.º.
Em 1º de fevereiro, quando tem início a nova legislatura, um ato no Congresso vai pedir a cassação do 
deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro. “Em torno destas atividades deve se buscar 
uma unidade. O primeiro semestre deve ser de muita instabilidade política”, disse o deputado Renato 
Simões (PT-SP). Segundo ele, outra missão da frente de esquerda será enfrentar na rua o “golpismo” 
representado, segundo ele, por grupos que pedem o impeachment de Dilma.
A previsão de instabilidade tem base nos desdobramentos da Operação Lava Jato. No ano que vem a 
Procuradoria-Geral da República deve se pronunciar sobre políticos citados no caso.
Segundo o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que também participou da reunião, os grupos e partidos 
sem ligação com o governo vão cobrar apuração e punição dos desvios, mas sem estímulo à venda do 
patrimônio estatal. “Não vamos permitir que os escândalos sejam usados para privatizar a Petrobras.”
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Um comentário:

Villas disse...

Estou com Bolsonaro! Mais que isso: acho que os que iniciaram um processo contra ele cometeram crime de denunciação caluniosa (art 339 do Código Penal) por iniciarem um processo motivado por crime inexistente. Representei contra eles na Procuradoria Geral da República (protocolo digital nº 20140073976). Veja a íntegra em: https://www.academia.edu/9894664/Representa%C3%A7%C3%A3o_criminal_contra_os_que_acusaram_Jair_Bolsonaro_por_seu_discurso

Estou também fazendo uma campanha de um habeas corpus para Bolsonaro. Não que eu ache que ele precisa disso, mas para mostrar ao Brasil que ele tem respaldo. O meu já está tramitando (número 0001478-66.2014.1.00.0000). veja em: http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoDetalhe.asp?incidente=4694140. VocÊ também pode ajudar. Baixe o arquivo (https://www.academia.edu/9953162/Habeas_Corpus_para_Jair_Bolsonaro), imprima, preencha com seus dados pessoais, assine, junte a cópia de um documento de identidade e um comprovante de endereço e mande para o Presidente do STF. Vamos inundar o STF com habeas corpus como esse para mostrar nosso apoio ao deputado!