Petrobras já pode operar megacampo de Búzios, ex-Franco
Por Fernando Brito no Tijolaço
Enquanto a campanha anti-Petrobras segue na mídia, a empresa vai colecionando diversas boas
notícias naquilo que interessa: produzir petróleo para o Brasil.
Depois de bater, no domingo, o recorde de produção em um único dia no domingo (2,47 milhões de
barris de petróleo num dia ou, para se ter uma ideia melhor 392 milhões de litros), a empresa recebeu
autorização da Agência Nacional de Petróleo para produzir, de forma provisória, no megacampo de
Búzios (antes conhecido como Franco), um dos que integram o conjunto da área de cessão onerosa
recebida, definitivamente, no ano passado.
Este conjunto representa reservas de até 15 bilhões de barris de óleo recuperável, quase o mesmo que
Este conjunto representa reservas de até 15 bilhões de barris de óleo recuperável, quase o mesmo que
todas as reservas provadas hoje do país.
A Petrobras vai operar, durante sete meses, o primeiro poço do campo, para completar os estudos
geológicos e produção limitada – por causa dos limites à queima de gás – mas capaz de testar os
prognósticos de que cada unidade de extração possa render cerca de 30 mil barris diários, equivalente
aos melhores poços do pré-sal.
A exploração comercial definitiva começa, porém, apenas em 2016. Em 2015, a Petrobras conclui e
desloca para lá a plataforma P-74, cujo casco está quase pronto no antigo estaleiro Ishikawagima (hoje,
Inhaúma) na ponta do Caju, no Rio. Em seguida, o navio segue para o Estaleiro Enseada, no Rio
Grande do Sul, para a montagem das estruturas de convés.
Infelizmente, notícias como essa saem pequeninas, nos cantinhos da editoria de economia.
Infelizmente, notícias como essa saem pequeninas, nos cantinhos da editoria de economia.
Quando saem.
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