quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Até de IPTU isentaram casas destruídas. Só não se pode saber de quem era o jatinho




A Folha traz hoje a informação de que, com muita justiça, o prefeito tucano de Santos isentou por três 
anos os imóveis atingidos pela queda do avião de Eduardo Campos.
Mas, a essa altura, mais de quatro meses depois do acidente, já é o caso da gente se perguntar se o 
avião caiu mesmo.
Porque nossa Polícia Federal, o bravo Ministério Público e a implacável (com as contas de Dilma) 
Justiça Eleitoral, até agora, não conseguiram dizer a quem pertencia o jatinho e em que circunstâncias 
estava servindo ao ex-governador de Pernambuco.
A investigações foram abertas mas não são públicas ou não existem de fato.
Por que? Qual é o segredo de Justiça que pode explicar isso?
A imprensa, que rastreia com faro de sabujo tudo o que diga respeito aos governistas, não se interessa 
em perguntar porque o avião não aparece nem na primeira, nem na segunda, nem na última prestação 
de contas da campanha Marina/PSB.
Nada, senão um silêncio ensurdecedor.
É um verdadeiro escárnio com a opinião pública e com as vítimas do acidente, que se vêem impedidas 
de cobrar os ressarcimentos materiais e morais dos proprietários e dos responsáveis pela aeronave.
Os empresários-fantasmas do avião-fantasma foram deixados de lado. Não existem, como parece não 
existir o avião.
Do famoso Apolo Santana Vieira, só o que foi publicado, este mês, foi que o Cabanga Iate Clube, do 
Recife, o coloca em segundo lugar na lista de espera para a usar a Dársena (área de cais e de manobra 
portuária) Ouro de seu ancoradouro.
Talvez com um iate-fantasma.
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