sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A morte de Virna Lisi, uma deusa da beleza



Jornal GGN - Virna Lisi, considerada musa do cinema italiano, se foi. E se foi ainda em plena 
atividade artística, nunca deixando as telas e os corações. Aos 78 anos, Virna morreu.
Seu filho anunciou a morte, afirmando que a atriz tinha uma doença incurável.
Virna trabalhou com os maiores diretores de seu tempo, como Alberto Lattuada, mario Monicelli, Dino 
Risi e Joseph Losey. Atuou em cerca de 80 filmes para o cinema e outros 40 para a televisão, 
interpretando desde papéis de vampira a mulheres doentes, velhas, um tanto irreconhecível mas por 
demais encantadora.
A beldade teve 40 anos de carreira e recebeu, em Cannes, a coroação de Melhor Atriz em 1994, por 
sua interpretação de Catarina de Médici em “A Rainha Margot”, de Patrice Chéreau.
Lisi nasceu em Ancona, na Itália, no dia 8 de novembro de 1936, e lá ficou até decidir se mudar para 
Roma. Aos 16 anos, Giacomo Rondinella, um cantor amigo de seus pais, convenceu-os a deixa-la 
atuar ao seu lado na comédia musical “E Napoli canta”.
Ela casou-se com o arquiteto romano Franco Pesci, em abril de 1960. E foi um longo casamento que 
durou 53 anos, até a morte de Pesci em 2013. Na década de 1960, a beldade fez inúmeros filmes, 
destacando-se em produções como "Eva", dirigido por Joseph Losey em 1962, com Jeanne Moreau, 
depois em "A tulipa negra" (Chistian Jacque, 1963) e em "As bonecas" (Dino Risi, 1964).
Em Hollywood, Virna também encantou, assinando um contrato de 7 anos com a Paramount e atuando 
em "Como matar sua esposa" (Richard Quine, 1965), com Jack Lemmon. Mas não aceitou ser a loura 
fatal em “Barbarella”, de Roger Vadim.
Depois disso, passou a atuar em produções em Roma, Paris, Londres e Berlin, em filmes como "Cada dia será como Deus quiser" (Terence Young, 1969), "Barba Azul" de Edward Dmytryk (1972) ou 
ainda "A Serpente" (Henri Verneuil, 1972).
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