Produtores de grãos do Mato Grosso defendem a permanência do atual ministro, Neri Geller,
que foi indicado pelo "rei da soja" Blairo Maggi; muitos empresários do setor consideram Kátia
Abreu "autoritária e mandona"; resistência de setores produtivos se soma à gritaria dos
movimentos sociais, como o MST, que rechaçam sua escolha para o ministério da Agricultura;
no entanto, algumas lideranças do setor, apoiam o nome de Kátia Abreu e a veem com força
política para dar mais poder ao agronegócio.
247 - Além da resistência de movimentos sociais, como o MST, que repudiam a escolha da senadora
247 - Além da resistência de movimentos sociais, como o MST, que repudiam a escolha da senadora
Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura, ela também não conta com a simpatia de
diversas lideranças do agronegócio.
Reportagem dos jornalistas Luiz Henrique Mendes, Fabiana Batista e Mariana Caetano, publicada
Reportagem dos jornalistas Luiz Henrique Mendes, Fabiana Batista e Mariana Caetano, publicada
nesta quarta-feira no Valor Econômico, informa que lideranças do setor produtivo defendem a
permanência do atual ministro Neri Geller, ligado ao PMDB do Mato Grosso, que foi indicado ao
cargo pelo "rei da soja" Blairo Maggi.
Fontes do setor ouvidos pela reportagem classificaram Kátia Abreu como uma pessoa "autoritária",
"mandona" e de "difícil diálogo".
Além da resistência entre os produtores, ela também não agradou ao PMDB, que a vê como uma
Além da resistência entre os produtores, ela também não agradou ao PMDB, que a vê como uma
escolha da "cota pessoal" da presidente Dilma.
Seu nome ainda não foi oficializado pelo Palácio do Planalto e não se sabe ainda se, nesta quinta-feira,
Seu nome ainda não foi oficializado pelo Palácio do Planalto e não se sabe ainda se, nesta quinta-feira,
ela será anunciada ministra na área econômica, ao lado de Joaquim Levy, da Fazenda, Nelson
Barbosa, do Planejamento, Alexandre Tombini, do Banco Central, e Armando Monteiro, do
Desenvolvimento.
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