O jornalista Breno Altman, diretor do Opera Mundi, se defende das acusações feitas por
Meire Poza, contadora do doleiro Alberto Youssef, na CPI da Petrobras; "Todos os dias
mentiras e manipulações são difundidas por setores da imprensa, pelas redes sociais e pelas
organizações de direita, na tentativa de encurralar e intimidar a campanha petista. Não é
novidade na história do país", diz Altman; "Notícias falsas, evidências plantadas, gravações
forjadas, informações adulteradas: essas são armas tradicionais do alforje conservador"
Por Breno Altman,
Afastei-me algumas horas de minha atividade profissional para responder aos jornalistas que me procuraram a respeito.
O esclarecimento é simples.
As declarações da depoente, envolvendo meu nome, são fantasiosas. Tenho relações pessoais com o sr. Enivaldo Quadrado desde os anos 90. Ele veio a minha casa duas vezes acompanhado da sra. Meire Poza, a quem me apresentou como sua amiga e contadora. O motivo desse encontro, solicitado por mim, foi obter assessoria contábil para exportação de serviços, pois realizo - como jornalista e consultor - diversas atividades no exterior.
Fico curioso para saber quais as razões destas invenções. A única informação de que disponho é que essa senhora, confessadamente envolvida em lavagem de dinheiro, através de notas frias, tem atuado avidamente para salvar seu pescoço.
Não tinha qualquer ideia de quem eram seus clientes quando a conheci. Algumas semanas se passaram e ela estava na capa da revista Veja. Logo depois, prestava depoimentos às autoridades. Fazia afirmações e as desmentia o tempo todo. Parecia-me um esquema de delação encomendada. Minhas suspeitas se confirmaram na sessão da CPI na qual meu nome foi referido.
Não conheço detalhes, tampouco tenho provas, sobre negociações e operações nas quais a sra. Poza esteja eventualmente empenhada, no afã de obter melhores resultados na Justiça. Mas é visível que ela se transformou em mais uma peça no tabuleiro sujo da disputa presidencial contra a presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores.
Todos os dias mentiras e manipulações são difundidas por setores da imprensa, pelas redes sociais e pelas organizações de direita, na tentativa de encurralar e intimidar a campanha petista. Não é novidade na história do país. Notícias falsas, evidências plantadas, gravações forjadas, informações adulteradas: essas são armas tradicionais do alforje conservador.
Valia tudo para derrotar Getúlio Vargas em 1954 ou derrubar Jango dez anos depois. Vale tudo para interromper o processo iniciado com a posse do presidente Lula em 2003, particularmente na atual contenda eleitoral. Mentiras e meia-verdades são ferramentas na estratégia da direita.
A denúncia fraudulenta contra mim é irrelevante. Sou um jornalista de esquerda, sem qualquer participação institucional, um petista que jamais ocupou qualquer cargo partidário. A repercussão das declarações da sra. Poza, no entanto, é reveladora de que não há limites para os truques e golpes que serão aplicados até o dia 26 de outubro.
Da minha parte, fiz o que poderia fazer: instruí meu advogado a reler os depoimentos e tomar as medidas legais cabíveis.
Quanto aos homens e mulheres progressistas de nosso país, humildemente sugiro: olho vivo e faro fino. Que ninguém se deixe intimidar ou fique paralisado com a avalanche denuncista dos próximos dias.
Nota oficial do Partido dos Trabalhadores
O PT repudia com veemência e indignação as declarações caluniosas do réu Paulo Roberto Costa, proferidas em audiência perante o mesmo juiz que, anteriormente, acolhera seu depoimento, sob sigilo de Justiça, no curso de um processo de delação premiada.
O PT desmente a totalidade das ilações de que o partido teria recebido repasses financeiros originados de contratos com a Petrobras.
Todas as doações para o Partido dos Trabalhadores seguem as normas legais e são registradas na Justiça Eleitoral.
A Direção Nacional do PT estranha à repetição de vazamentos de depoimentos no Judiciário, tanto mais quando se trata de acusações sem provas.
Lamentamos que estejam sendo valorizadas as palavras do investigado, em detrimento de qualquer indício ou evidência comprovada.
A Direção Nacional do PT, por intermédio de seus advogados, analisa a adoção de medidas judiciais cabíveis.
Rui Falcão
Presidente Nacional do PT
_________________________________________________
Meire Poza, contadora do doleiro Alberto Youssef, na CPI da Petrobras; "Todos os dias
mentiras e manipulações são difundidas por setores da imprensa, pelas redes sociais e pelas
organizações de direita, na tentativa de encurralar e intimidar a campanha petista. Não é
novidade na história do país", diz Altman; "Notícias falsas, evidências plantadas, gravações
forjadas, informações adulteradas: essas são armas tradicionais do alforje conservador"
Por Breno Altman,
Diretor editorial do site Opera Mundi
Ontem fui acusado, pela sra. Meire Poza, em depoimento na CPI Mista da Petrobrás, de lhe ter entregue recursos para o pagamento de multa devida pelo sr. Enivaldo Quadrado, segundo sentença na AP 470. Afastei-me algumas horas de minha atividade profissional para responder aos jornalistas que me procuraram a respeito.
O esclarecimento é simples.
As declarações da depoente, envolvendo meu nome, são fantasiosas. Tenho relações pessoais com o sr. Enivaldo Quadrado desde os anos 90. Ele veio a minha casa duas vezes acompanhado da sra. Meire Poza, a quem me apresentou como sua amiga e contadora. O motivo desse encontro, solicitado por mim, foi obter assessoria contábil para exportação de serviços, pois realizo - como jornalista e consultor - diversas atividades no exterior.
Fico curioso para saber quais as razões destas invenções. A única informação de que disponho é que essa senhora, confessadamente envolvida em lavagem de dinheiro, através de notas frias, tem atuado avidamente para salvar seu pescoço.
Não tinha qualquer ideia de quem eram seus clientes quando a conheci. Algumas semanas se passaram e ela estava na capa da revista Veja. Logo depois, prestava depoimentos às autoridades. Fazia afirmações e as desmentia o tempo todo. Parecia-me um esquema de delação encomendada. Minhas suspeitas se confirmaram na sessão da CPI na qual meu nome foi referido.
Não conheço detalhes, tampouco tenho provas, sobre negociações e operações nas quais a sra. Poza esteja eventualmente empenhada, no afã de obter melhores resultados na Justiça. Mas é visível que ela se transformou em mais uma peça no tabuleiro sujo da disputa presidencial contra a presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores.
Todos os dias mentiras e manipulações são difundidas por setores da imprensa, pelas redes sociais e pelas organizações de direita, na tentativa de encurralar e intimidar a campanha petista. Não é novidade na história do país. Notícias falsas, evidências plantadas, gravações forjadas, informações adulteradas: essas são armas tradicionais do alforje conservador.
Valia tudo para derrotar Getúlio Vargas em 1954 ou derrubar Jango dez anos depois. Vale tudo para interromper o processo iniciado com a posse do presidente Lula em 2003, particularmente na atual contenda eleitoral. Mentiras e meia-verdades são ferramentas na estratégia da direita.
A denúncia fraudulenta contra mim é irrelevante. Sou um jornalista de esquerda, sem qualquer participação institucional, um petista que jamais ocupou qualquer cargo partidário. A repercussão das declarações da sra. Poza, no entanto, é reveladora de que não há limites para os truques e golpes que serão aplicados até o dia 26 de outubro.
Da minha parte, fiz o que poderia fazer: instruí meu advogado a reler os depoimentos e tomar as medidas legais cabíveis.
Quanto aos homens e mulheres progressistas de nosso país, humildemente sugiro: olho vivo e faro fino. Que ninguém se deixe intimidar ou fique paralisado com a avalanche denuncista dos próximos dias.
Nota oficial do Partido dos Trabalhadores
O PT repudia com veemência e indignação as declarações caluniosas do réu Paulo Roberto Costa, proferidas em audiência perante o mesmo juiz que, anteriormente, acolhera seu depoimento, sob sigilo de Justiça, no curso de um processo de delação premiada.
O PT desmente a totalidade das ilações de que o partido teria recebido repasses financeiros originados de contratos com a Petrobras.
Todas as doações para o Partido dos Trabalhadores seguem as normas legais e são registradas na Justiça Eleitoral.
A Direção Nacional do PT estranha à repetição de vazamentos de depoimentos no Judiciário, tanto mais quando se trata de acusações sem provas.
Lamentamos que estejam sendo valorizadas as palavras do investigado, em detrimento de qualquer indício ou evidência comprovada.
A Direção Nacional do PT, por intermédio de seus advogados, analisa a adoção de medidas judiciais cabíveis.
Rui Falcão
Presidente Nacional do PT
_________________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário