Jornal GGN - A deputada e uma das coordenadoras da campanha de Marina Silva, Luiza Erundina
(PSB-SP) defende que o partido libere o apoio de seus filiados. Se assim for, Erundina não vai declarar
voto nem no tucano, nem na petista. "Nós não dissemos o tempo inteiro, na campanha, que queríamos
mudança? Não propúnhamos o tempo inteiro o fim da polarização? Se nós apoiarmos um dos polos,
não vamos justamente fortalecer um dos polos e, portanto, justamente a polarização que
combatemos?", disse a deputada na coluna de Mônica Bergamo.
Seguindo a linha das declarações da responsável pela campanha de Marina na disputa à presidência,
embates já estão ocorrendo dentro do PSB. Assim, para Erundina, seria difícil encontrar um consenso
para a sigla apoiar e transferir seus votos.
"Há grupos no partido que querem Aécio Neves, outros que pretendem apoiar a Dilma [Rousseff].
"Há grupos no partido que querem Aécio Neves, outros que pretendem apoiar a Dilma [Rousseff].
Tomar uma posição única seria ruim, dividiria o partido. O melhor seria liberar para que cada militante,
filiado ou dirigente, possa tomar a sua decisão", disse.
"Nós temos que ser minimamente coerentes. Sem o que, não vale a pena", disse, na contramão do que
Marina parece estar apta a definir.
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