Jornal GGN - "Eu vou informar a Nação. Não dessa forma seletiva, que permite que bandidos
que tentam salvar sua própria pele façam acordos políticos e digam coisas sem fundamento. (...)
Porque isso nunca apareceu antes? Que história é essa? A minha indignação é proporcional à
injustiça que estão cometendo", disse Dilma Rousseff, hoje (25), em caminhada em Porto Alegre.
"Não se pode tratar assim uma presidente da República a três dias da eleição", completou.
Em Porto Alegre, Dilma volta a criticar revista por ato 'golpista'
PORTO ALEGRE - Em caminhada pelas ruas de Porto Alegre neste sábado, 25, a presidente Dilma Rousseff classificou de ato "golpista" a divulgação de seu suposto conhecimento sobre o esquema de corrupção envolvendo a Petrobrás divulgado pela revista Veja nessa quinta-feira, 23. Demonstrando indignação, Dilma afirmou que vai investigar a fundo todas as denúncias e que "não sobrará pedra sobre pedra".
"Eu acho um absurdo. Eu quero aqui manifestar meu repúdio a esse processo lobístico, golpista, que não se coaduna com uma situação democrática. Eu tenho uma vida inteira que demonstra meu repúdio à corrupção. Eu não compactuo com a corrupção. Nunca compactuei. E quero que provem que compactuei. E não esse tipo de situação em que se insinua e não tem provas", afirmou a presidente.
A presidente disse ainda que não fala sobre corrupção apenas em época de eleição e cutucou os adversários, afirmando que o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso engavetava as denúncias ou deixava que prescrevesse. "Comigo isso não vai acontecer. Eu vou investigar a fundo, doa a quem doer. Quero dizer que não vai sobrar pedra sobre pedra", afirmou. "Eu vou informar a Nação. Não dessa forma seletiva, que permite que bandidos que tentam salvar sua própria pele façam acordos políticos e digam coisas sem fundamento".
Dilma voltou a afirmar que vai processar a revista responsável pela acusação. "Os responsáveis pelas injúrias e calúnias devem ser punidos. Porque não se pode tratar assim uma presidente da República a três dias da eleição", afirmou, demonstrando muita irritação. "Porque isso nunca apareceu antes? Que história é essa? A minha indignação é proporcional à injustiça que estão cometendo e ao uso político que estão fazendo".
Na noite dessa sexta-feira, 24, a coligação da campanha petista entrou com representação no Tribunal Superior Eleitora (TSE), que pede direito de resposta à Veja. O relator é o ministro Admar Gonzaga e a expectativa é que o pedido de liminar seja decidido ainda neste sábado.
A presidente chegou a Porto Alegre pouco depois do meio-dia para seu último ato de campanha, uma caminhada no centro da cidade acompanhada pelo governador do Estado, Tarso Genro, candidato à reeleição. Desde cedo, milhares de pessoas esperavam a presidente, com bandeiras e até uma bateria de escola de samba. Com pouca voz, a presidente fez um apelo para que os brasileiros compareçam às urnas amanhã. "Faço essa apelo, especialmente às pessoas mais simples: compareçam para votar. Na frente da urna vocês têm o mesmo poder das pessoas mais ricas".
Dilma vota neste domingo pela manhã em Porto Alegre e em seguida viaja para Brasília, onde vai acompanhar a apuração.
"Não se pode tratar assim uma presidente da República a três dias da eleição", completou.
Em Porto Alegre, Dilma volta a criticar revista por ato 'golpista'
PORTO ALEGRE - Em caminhada pelas ruas de Porto Alegre neste sábado, 25, a presidente Dilma Rousseff classificou de ato "golpista" a divulgação de seu suposto conhecimento sobre o esquema de corrupção envolvendo a Petrobrás divulgado pela revista Veja nessa quinta-feira, 23. Demonstrando indignação, Dilma afirmou que vai investigar a fundo todas as denúncias e que "não sobrará pedra sobre pedra".
"Eu acho um absurdo. Eu quero aqui manifestar meu repúdio a esse processo lobístico, golpista, que não se coaduna com uma situação democrática. Eu tenho uma vida inteira que demonstra meu repúdio à corrupção. Eu não compactuo com a corrupção. Nunca compactuei. E quero que provem que compactuei. E não esse tipo de situação em que se insinua e não tem provas", afirmou a presidente.
A presidente disse ainda que não fala sobre corrupção apenas em época de eleição e cutucou os adversários, afirmando que o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso engavetava as denúncias ou deixava que prescrevesse. "Comigo isso não vai acontecer. Eu vou investigar a fundo, doa a quem doer. Quero dizer que não vai sobrar pedra sobre pedra", afirmou. "Eu vou informar a Nação. Não dessa forma seletiva, que permite que bandidos que tentam salvar sua própria pele façam acordos políticos e digam coisas sem fundamento".
Dilma voltou a afirmar que vai processar a revista responsável pela acusação. "Os responsáveis pelas injúrias e calúnias devem ser punidos. Porque não se pode tratar assim uma presidente da República a três dias da eleição", afirmou, demonstrando muita irritação. "Porque isso nunca apareceu antes? Que história é essa? A minha indignação é proporcional à injustiça que estão cometendo e ao uso político que estão fazendo".
Na noite dessa sexta-feira, 24, a coligação da campanha petista entrou com representação no Tribunal Superior Eleitora (TSE), que pede direito de resposta à Veja. O relator é o ministro Admar Gonzaga e a expectativa é que o pedido de liminar seja decidido ainda neste sábado.
A presidente chegou a Porto Alegre pouco depois do meio-dia para seu último ato de campanha, uma caminhada no centro da cidade acompanhada pelo governador do Estado, Tarso Genro, candidato à reeleição. Desde cedo, milhares de pessoas esperavam a presidente, com bandeiras e até uma bateria de escola de samba. Com pouca voz, a presidente fez um apelo para que os brasileiros compareçam às urnas amanhã. "Faço essa apelo, especialmente às pessoas mais simples: compareçam para votar. Na frente da urna vocês têm o mesmo poder das pessoas mais ricas".
Dilma vota neste domingo pela manhã em Porto Alegre e em seguida viaja para Brasília, onde vai acompanhar a apuração.
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