O jornalista Paulo Moreira Leite revela que sondagens internas das campanhas indicam
possibilidade real de vitória em primeiro turno, o que explicaria a escalada "lacerdista" da
oposição; ontem, tucanos protocolaram pedido de cassação do registro de Dilma e socialistas
falaram em risco "bolivariano"; na reta final, diz ele, Dilma irá reforçar a presença em dois
colégios eleitorais importantes: Minas Gerais, onde Fernando Pimentel está praticamente eleito,
e Rio Grande do Sul, onde o também petista Tarso Genro assumiu a liderança.
247 - É real a possibilidade de vitória da presidente Dilma Rousseff em primeiro turno. Quem informa
é o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, em seu blog. "Na tarde de sexta-feira a
pesquisa telefônica da campanha presidencial — chamada de tracking entre especialistas — marcava
um placar que, se for confirmado no domingo, indica que Dilma já pode ter alcançado o mínimo de 50
+ 1 dos votos necessários para liquidar a fatura no domingo", diz ele.
De acordo com PML, a subida de Dilma nas pesquisas explicaria o surto "lacerdista" da oposição. "A
presidente enxerga a tentativa de impugnar sua candidatura — e até sua posse, nas palavras do
deputado tucano Carlos Sampaio — como simples operação para disfarçar um fracasso eleitoral de
dimensão histórica, que parecia impensável, quando a campanha começou", diz o jornalista.
Ontem, os tucanos protocolaram pedido para cassar o registro de Dilma e evitar sua diplomação, caso
ela vença as eleições. No mesmo dia, o coordenador da campanha de Marina Silva, Walter Feldman,
afirmou que a eventual vitória de Dilma representaria um risco "bolivariano" para o País.
Estes seriam, segundo Paulo Moreira Leite, sinais de "desespero" dos adversários. "O crescimento da
candidatura Dilma parece ocorrer em vários lugares. Na sexta-feira, Lula e Dilma fizeram uma
mobilização pela região central de São Paulo, à frente de entidades sindicais e outras lideranças do
movimento popular. “Não sei se vai dar primeiro turno mas o clima é de vitória,” afirma o metalúrgico
João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário geral da Força Sindical, que mobiliza uma parcela da
central — oficialmente comprometida com Aécio — no apoio a Dilma", informa PML.
Em seu artigo, ele aponta ainda que a presidente irá concentrar suas últimas atividades antes das
eleições em colégios eleitorais importantes: Minas e Rio Grande do Sul, estados onde as pesquisas
apontam possíveis vitórias dos petistas Fernando Pimentel e Tarso Genro.
Leia a íntegra em "Dilma sobe e Aécio vai atrás de bode expiatório".
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