quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Arnaldo Jaborto previu a data exata do apocalipse no Brasil


Ele, Arnaldo Jaborto 

por : Kiko Nogueira


Arnaldo Jabor previu o apocalipse no Brasil. Não foi a primeira vez e nada indica que será a última. O 
Antônio Conselheiro do Leblon fez uma lista de catástrofes se Dilma for reeleita.
Confira comigo no replay:

. Com o controle da mídia, poder-se-á por em prática “a velha frase de Stalin: ‘As ideias são 
mais poderosas do que as armas. Nós não permitimos que nossos inimigos tenham armas, 
porque deveríamos permitir que tenham ideias?’.

. Serão criados “os conselhos de consulta direta à população, disfarce de ‘sovietes’ como na 
Rússia de Stalin”.

. “Continuaremos a ser um ‘anão diplomático’ irrelevante, como muito acertadamente nos 
apelidou o Ministério do Exterior de Israel.”

. “Continuaremos a ‘defender’ o Estado Islâmico e outros terroristas do ‘terceiro mundo’, 
porque afinal eles são contra os Estados Unidos”.

. “O Banco Central vai virar um tamborete usado pela Dilma, como ela também já declarou: 
‘Como deixar independente o BC?’”.

. A Inflação vai continuar crescendo, pois eles não ligam para a ‘inflação neoliberal’.
. “Os crimes de corrupção e até a morte de Celso Daniel serão ignorados, pois, como afirma o 
PT, são ‘meias-verdades e mentiras, sobre supostos crimes sem comprovação…’”.

. “E, claro, eles têm seus exércitos de eleitores: os homens e as mulheres pobres do País que não 
puderam estudar, que não leem jornais, que não sabem nada. Parafraseando alguém (Stalin ou 
Hitler?) ‘que sorte para os ditadores (ou populistas) que os homens não pensem’”.

Vou poupar você da profecia completa, mas ela está aqui, caso interessar possa.

É um tema antigo e caro ao Jabor, o da desintegração nacional. Há algum tempo, contou o que sentiu 
ao assistir uma reportagem da CNN sobre o Rio de Janeiro: “A repórter americana estava à beira de
um colapso nervoso com a degradação do país, alertando estrangeiros civilizados sobre o perigo de vir 
à Copa. Já andei por fundos sertões e não sou criança, mas parecia que estávamos na Nigéria, na área 
do Boko Haram, um daqueles lugares mortos que não fazem parte nem do mundo pobre. Ficou-me 
claro que aqui já vivemos uma “pós-miséria” incurável, africanizada.”
Jabor olha para o mar de Ipanema e chora sangue diante do futuro que se avizinha. Sua transformação 
em adventista do sétimo dia representa um passo adiante em sua carreira.
Dilma e Lula são o anticristo, com o número 666 tatuado no couro cabeludo (daí o laquê da
presidente). Por trás desse discurso está um desejo de que o país acabe para, entre outras coisas, ele 
poder gritar: “Eu não avisei?”
Jabor é pago para apregoar o desfortúnio e, se agarrar algum trouxa no meio do caminho, maravilha. 
Está sempre empurrando seu público para o limite, testando-o para ver o nível de absurdo a que ele 
está disposto a se submeter.
Estamos a caminho do bolivarianismo, não há dúvida. Seu filho dependerá de sovietes para decidir em 
que escola vai estudar. Se ele não preferir se alistar no Estado Islâmico. Etc.
O que menos importa é se existe algum pé na realidade. Quem não acredita que marchamos para o fim 
do mundo é um inocente útil, um ignorante, alguém que “não lê jornais” — ou um comunista, claro.
“As bestas ficarão inteligentes, os incompetentes ficarão mais autoconfiantes na fabricação de 
desastres”, diz ele. A destruição da liberdade continuará acontecendo no Brasil, segundo AJ. Se não 
acontecer, é importante que essa ameaça paire no horizonte, próxima o suficiente para manter fresco o 
arsenal de paranoia de extrema-direita que alimenta malucos como Arnaldo Jabor.
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