Ministro João Otávio de Noronha diz que pedido de auditoria no sistema eleitoral feito ontem
pelo coordenador jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampaio, ao TSE, não apresenta fatos
que possam ameaçar o processo eleitoral e tem potencial para arranhar a imagem do País; "O
problema é que não estão colocando em xeque uma ou duas urnas, mas o processo eleitoral. É
incabível. Se você colocar em xeque o sistema eleitoral, aponte o fato concreto que vamos
apurar", afirmou corregedor-geral da Justiça Eleitoral; PSDB de Aécio Neves alega não estar
pedindo recontagem dos votos nem questionando resultado que deu vitória a Dilma.
Jornal GGN - O PSDB, partido do senador Aécio Neves, apresentou na quinta-feira (30) um pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de instituição de uma "comissão especial" para apurar se houve possíveis fraudes nas urnas durante o segundo turno presidencial.
Na visão do PSDB, essa comissão deve ser formada por integrantes dos partidos políticos com o objetivo de prestar contas à população, que estaria, segundo alega a agremiação, desconfiada dos resultados em função da suposta vulnerabilidade das urnas eletrônicas.
No último domingo (26), Aécio foi derrotado por Dilma Rousseff (PT) por uma diferença de 3 pontos. Petistas já criticaram a iniciativa dos tucanos, argumentando que o PSDB tenta um terceiro turno, incorformado com a reeleição apertada de Dilma. Reportagens mostraram que Aécio liderava a contagem de votos até que a apuração no Sudeste e Sul encerrou-se, e abriram-se as urnas do Norte e Nordeste. Foi quando Dilma virou o cenário e chegou a 51% dos votos, deixando o adversário na casa dos 48%.
Em entrevista ao Estadão, o deputado Arlindo Chinaglia (PT) considerou lamentável a postura do PSDB. Para ele, o partido se orienta por boatos - muitas pessoas postaram imagens ou vídeos nas redes sociais, levantando suspeitas de fraude nas urnas - e não se preocupa em buscar provas antes de recorrer ao TSE. "O partido desrespeita o TSE. Uma representação dessa é negar a lisura dos ministros", disparou. O Tribunal ainda não se manifestou sobre a representação.
Menos de 24 horas depois de apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a tentativa do PSDB de ganhar as eleições no tapetão foi contestada pela Justiça Eleitoral. Pedido feito ontem pelo coordenador jurídico do partido, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), para que houvesse uma auditoria especial no sistema eleitoral foi descrito como "incabível" nesta sexta-feira 31 pelo ministro João Otávio de Noronha, corregedor-geral da Justiça Eleitoral.
Sampaio argumenta, em texto divulgado ontem, que fez "um pedido de auditoria no sistema, com o acompanhamento do TSE e de técnicos indicados pelos partidos, para evitar que esse sentimento de que houve fraude continue a ser alimentado nas redes sociais", depois de anunciado o resultado das urnas no último domingo 26, dando vitória à presidente Dilma Rousseff no segundo turno da disputa.
"O que ele [Sampaio] não apresenta são fatos que possam colocar em xeque o processo eleitoral. Está colocando ampassã. Isso não é sério, então, não me parece razoável", comentou o ministro. "O problema é que não estão colocando em xeque uma ou duas urnas, mas o processo eleitoral. É incabível. Se você colocar em xeque o sistema eleitoral, aponte o fato concreto que vamos apurar", completou.
Jornal GGN - O PSDB, partido do senador Aécio Neves, apresentou na quinta-feira (30) um pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de instituição de uma "comissão especial" para apurar se houve possíveis fraudes nas urnas durante o segundo turno presidencial.
Na visão do PSDB, essa comissão deve ser formada por integrantes dos partidos políticos com o objetivo de prestar contas à população, que estaria, segundo alega a agremiação, desconfiada dos resultados em função da suposta vulnerabilidade das urnas eletrônicas.
No último domingo (26), Aécio foi derrotado por Dilma Rousseff (PT) por uma diferença de 3 pontos. Petistas já criticaram a iniciativa dos tucanos, argumentando que o PSDB tenta um terceiro turno, incorformado com a reeleição apertada de Dilma. Reportagens mostraram que Aécio liderava a contagem de votos até que a apuração no Sudeste e Sul encerrou-se, e abriram-se as urnas do Norte e Nordeste. Foi quando Dilma virou o cenário e chegou a 51% dos votos, deixando o adversário na casa dos 48%.
Em entrevista ao Estadão, o deputado Arlindo Chinaglia (PT) considerou lamentável a postura do PSDB. Para ele, o partido se orienta por boatos - muitas pessoas postaram imagens ou vídeos nas redes sociais, levantando suspeitas de fraude nas urnas - e não se preocupa em buscar provas antes de recorrer ao TSE. "O partido desrespeita o TSE. Uma representação dessa é negar a lisura dos ministros", disparou. O Tribunal ainda não se manifestou sobre a representação.
Menos de 24 horas depois de apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a tentativa do PSDB de ganhar as eleições no tapetão foi contestada pela Justiça Eleitoral. Pedido feito ontem pelo coordenador jurídico do partido, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), para que houvesse uma auditoria especial no sistema eleitoral foi descrito como "incabível" nesta sexta-feira 31 pelo ministro João Otávio de Noronha, corregedor-geral da Justiça Eleitoral.
Sampaio argumenta, em texto divulgado ontem, que fez "um pedido de auditoria no sistema, com o acompanhamento do TSE e de técnicos indicados pelos partidos, para evitar que esse sentimento de que houve fraude continue a ser alimentado nas redes sociais", depois de anunciado o resultado das urnas no último domingo 26, dando vitória à presidente Dilma Rousseff no segundo turno da disputa.
"O que ele [Sampaio] não apresenta são fatos que possam colocar em xeque o processo eleitoral. Está colocando ampassã. Isso não é sério, então, não me parece razoável", comentou o ministro. "O problema é que não estão colocando em xeque uma ou duas urnas, mas o processo eleitoral. É incabível. Se você colocar em xeque o sistema eleitoral, aponte o fato concreto que vamos apurar", completou.
Sampaio disse ainda que a representação trata de uma tentativa de defesa do próprio TSE, pois "milhares de eleitores" estariam questionando a postura do tribunal. "O que eu pretendi unica e exclusivamente foi evitar que milhares de eleitores continuassem a colocar em xeque a postura do TSE", afirmou. Esse sentimento de desconfiança "não é saudável para a democracia", disse ele.
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