quarta-feira, 17 de setembro de 2014

PSB de Marina culpa o morto pelas irregularidades


PSB alega que apenas Campos cuidava das doações

247 – Cada vez mais enrolado para explicar o uso do jato Cessna pela campanha de Eduardo Campos
e de Marina Silva à Presidência, o PSB agora alega que apenas o ex-governador, que morreu no mês
passado, tinha controle das doações à sigla.
O partido até agora não declarou à Justiça Eleitoral os gastos com o uso do avião, que caiu em Santos,
matando a comitiva de Campos, e é investigado pela Polícia.
Ao Tribunal Superior Eleitoral, advogado Renato Thièbaut alega não ter informações para fazer a
prestação de contas completa do PSB: “O candidato geria algumas tratativas de sua campanha, em
especial doações em valores estimáveis, sendo certo que detinha pessoalmente o controle,
documentação e informações sobre as mesmas”, diz documento em nome do partido.
Ele também diz que desconhecia as irregularidades em torno do avião. Segundo fonte ouvida pelo
Globo, dois dias após a morte de Campos, dirigentes do partido foram chamados a uma reunião num
hotel de São Paulo pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira,
donos do jato. Eles teriam dito que a sigla teria problemas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) porque
a transação estava “irregular”.
O avião foi comprado com pelo menos 16 depósitos diferentes, incluindo de empresas fantasmas, mas
ainda aparecia em nome da AF Andrade nos registros da Anac.
Duas semanas após o encontro, no entanto, o PSB divulgou nota alegando que estava “alheio” às
negociações.
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