Por: Fernando Brito
Os Estados Unidos boicotaram, durante décadas, o Protocolo de Kyoto, sobre emissão de poluentes.
São, aliás, o único país do mundo que participou de sua discussão, em 1997 e jamais o ratificou, até o
seu término, em 2012.
Agora querem que, em um mês, o Brasil e outros países assinem um protocolo de “desmatamento
zero”.
Não se enfiam decisões assim goela abaixo de um país com a segunda maior área florestada do mundo.
Até porque é muito bomito dizer que vai fazer”desmatamento zero” em áreas que já quase nem tem o
Não se enfiam decisões assim goela abaixo de um país com a segunda maior área florestada do mundo.
Até porque é muito bomito dizer que vai fazer”desmatamento zero” em áreas que já quase nem tem o
que desmatar.
Apenas 27 países assinaram este documento, que é – em bom português – uma piada.
É uma declaração de intenções e sabe Deus quão sinceras, a começar porque recebe também assinatura
É uma declaração de intenções e sabe Deus quão sinceras, a começar porque recebe também assinatura
de empresas, como a Cargill (sementes e rações), a Unilever, o McDonald’s e os bancos Barclays e
Deutsche Bank, além da notória Nestlé e Johnson & Johnson.
Depois de terem devastado suas florestas no século 19 e fácil à Europa e aos EUA dizerem “não
toquem em uma árvore”.
Fomos capazes de reduzir e somos capazes de zerar o desmatamento ilegal.
Aliás, fomos capazes de tornar a caça de animais silvestres ilegal, o que os Estados Unidos e alguns
países europeus até hoje não fizeram.
Pagando, em nome da “conservação”, você está livre para matar.
Dispensamos, portanto, lições ecológicas de quem acha adequado matar “em condições controladas”
mas nos quer negar o direito de aproveitar, em condições racionais e com um preservacionismo do qual
não foram capazes até hoje, o nosso território.
________________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário