A Polícia Federal confirmou nesta terça-feira (1º), por meio de sua assessoria de imprensa, que
abriu inquérito contra o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-presidente do PT
José Genoino, para investigar o episódio em que ele acabou expulso do STF (Supremo Tribunal
Federal) após bater boca com o presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa. Barbosa pediu
a abertura de uma ação criminal contra Pacheco para que ele seja investigado pelos crimes de
desacato, calúnia, difamação e injúria. Por meio de nota, Barbosa disse que Pacheco agiu “de
modo violento” e dirigiu “ameaças” contra ele. O STF divulgou ainda, sob anonimato, o
depoimento de um dos seguranças em que dizia que Pacheco estava “visivelmente embriagado”
e teria dito que, “se tivesse uma arma, daria um tiro na cara do presidente”.
Com Agência Brasil
Investigado pela Polícia Federal em função de um pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defendeu José Genoíno na Ação Penal 470, disse que o inquérito ajudará a esclarecer o episódio que se deu em 11 de junho no plenário do STF.
Na ocasião, Pacheco cobrou de Barbosa a análise de recursos dos apenados no processo de mensalão. O magistrado, por sua vez, mandou os os guardas retirarem o advogado da Corte e representou contra ele alegando os crimes de desacato, calúnica, difamação e injúria. Genoino aguardava uma sentença favorável ao retorno da prisão domiciliar.
“Achei bom. O inquérito é um instrumento para provar que apenas e tão somente clamei pelos direitos de meu constituinte [Genoino], sem cometer crime algum”, afirmou Pacheco, segundo informa a Agência Brasil.
No atrito no plenário do Supremo, Barbosa perguntou se Pacheco iria "pautar" a Corte. O advogado rebateu: "Eu não venho pautar. Venho rogar a Vossa Excelência que coloque em pauta, porque há parecer do procurador-geral da República [Rodrigo Janot] favorável à prisão domiciliar deste réu, deste sentenciado. Vossa Excelência, ministro Joaquim Barbosa, deve honrar esta Casa e trazer aos seus pares o exame da matéria."
Após dizer duas vezes: “eu agradeço a vossa excelência”, na tentativa de cortar a palavra de Pacheco, Barbosa determinou a retirada do advogado do plenário.
Ao ser abordado pelos seguranças, o advogado protestou: “Isso é abuso de autoridade!”, gritou. Joaquim Barbosa ainda retrucou: “Quem está abusando de autoridade é Vossa Excelência. A República não pertence a Vossa Excelência, nem à sua grei (grupo). Saiba disso.”
Na ocasião, Pacheco cobrou de Barbosa a análise de recursos dos apenados no processo de mensalão. O magistrado, por sua vez, mandou os os guardas retirarem o advogado da Corte e representou contra ele alegando os crimes de desacato, calúnica, difamação e injúria. Genoino aguardava uma sentença favorável ao retorno da prisão domiciliar.
“Achei bom. O inquérito é um instrumento para provar que apenas e tão somente clamei pelos direitos de meu constituinte [Genoino], sem cometer crime algum”, afirmou Pacheco, segundo informa a Agência Brasil.
No atrito no plenário do Supremo, Barbosa perguntou se Pacheco iria "pautar" a Corte. O advogado rebateu: "Eu não venho pautar. Venho rogar a Vossa Excelência que coloque em pauta, porque há parecer do procurador-geral da República [Rodrigo Janot] favorável à prisão domiciliar deste réu, deste sentenciado. Vossa Excelência, ministro Joaquim Barbosa, deve honrar esta Casa e trazer aos seus pares o exame da matéria."
Após dizer duas vezes: “eu agradeço a vossa excelência”, na tentativa de cortar a palavra de Pacheco, Barbosa determinou a retirada do advogado do plenário.
Ao ser abordado pelos seguranças, o advogado protestou: “Isso é abuso de autoridade!”, gritou. Joaquim Barbosa ainda retrucou: “Quem está abusando de autoridade é Vossa Excelência. A República não pertence a Vossa Excelência, nem à sua grei (grupo). Saiba disso.”
___________________________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário