Por : Scott Moore
Ladies & Gentlemen:
A semifinal entre Argentina e Holanda simbolizou o que foi a Copa do Mundo de 2014.
O melhor esteve fora dos estádios: nas belezas naturais do Brasil, na surpreendente organização, no acolhimento caloroso do povo brasileiro aos estrangeiros – torcedores e jogadores.
O futebol, em si, foi fraco, a exemplo do que vem acontecendo pelo menos desde 2002, quando o Brasil teve uma equipe formidável sob o comando de Ronaldo.
Basta dizer, no caso de Argentina e Holanda, que o herói argentino não foi Messi – mas o goalkeeper Romero, que se agigantou na cobrança dos pênaltis e defendeu dois.
A semifinal entre Argentina e Holanda simbolizou o que foi a Copa do Mundo de 2014.
O melhor esteve fora dos estádios: nas belezas naturais do Brasil, na surpreendente organização, no acolhimento caloroso do povo brasileiro aos estrangeiros – torcedores e jogadores.
O futebol, em si, foi fraco, a exemplo do que vem acontecendo pelo menos desde 2002, quando o Brasil teve uma equipe formidável sob o comando de Ronaldo.
Basta dizer, no caso de Argentina e Holanda, que o herói argentino não foi Messi – mas o goalkeeper Romero, que se agigantou na cobrança dos pênaltis e defendeu dois.
Um detalhe notável é que ele, com franqueza completa, atribuiu as defesas à sorte.
Foram 120 minutos truncados, feios, emocionantes apenas por se tratar de uma semifinal.
Van Gaal, o técnico holandês, pecou onde antes brilhara. Ele deveria ter repetido a troca de goleiros na hora dos pênaltis.
O fator surpresa não existiria, mas Krull seria um fator potente de intimidação para os cobradores argentinos.
Armas que funcionam uma vez devem ser usadas uma segunda vez.
Reparem a diferença de atitude dos dois goleiros. O argentino parecia um muro intransponível. O holandês, uma cerca de meio metro.
A maior beleza do futebol, hoje, repousa na tecnologia. Câmaras em grande quantidade e efeitos especiais fazem, depois, em lances selecionados, o jogo parecer muito melhor do que foi.
E a Alemanha, vocês podem perguntar, não mostrou ser uma equipe assombrosamente boa ao bater o Brasil por 7 a 1?
Não. Ali o que houve foi um jogo de um time só, um acidente que só ocorre a cada cem ou duzentos anos.
Até minha Inglaterra teria goleado o Brasil na terça-feira, e quem conhece a nossa crônica dificuldade de ganhar e, pior ainda, de fazer gols vai entender o que quero dizer.
Argentina e Alemanha farão um jogo que tem tudo para repetir o de hoje, 120 minutos de futebol rarefeito.
Minha aposta, sem convicção, será na Argentina, porque Messi pode surpreender. Mas entendo que, no final, vencerá não o melhor, o mais brilhante, o time para entrar na história.
Vencerá, em resumo, o menos ruim.
Sincerely.
Scott
Foram 120 minutos truncados, feios, emocionantes apenas por se tratar de uma semifinal.
Van Gaal, o técnico holandês, pecou onde antes brilhara. Ele deveria ter repetido a troca de goleiros na hora dos pênaltis.
O fator surpresa não existiria, mas Krull seria um fator potente de intimidação para os cobradores argentinos.
Armas que funcionam uma vez devem ser usadas uma segunda vez.
Reparem a diferença de atitude dos dois goleiros. O argentino parecia um muro intransponível. O holandês, uma cerca de meio metro.
A maior beleza do futebol, hoje, repousa na tecnologia. Câmaras em grande quantidade e efeitos especiais fazem, depois, em lances selecionados, o jogo parecer muito melhor do que foi.
E a Alemanha, vocês podem perguntar, não mostrou ser uma equipe assombrosamente boa ao bater o Brasil por 7 a 1?
Não. Ali o que houve foi um jogo de um time só, um acidente que só ocorre a cada cem ou duzentos anos.
Até minha Inglaterra teria goleado o Brasil na terça-feira, e quem conhece a nossa crônica dificuldade de ganhar e, pior ainda, de fazer gols vai entender o que quero dizer.
Argentina e Alemanha farão um jogo que tem tudo para repetir o de hoje, 120 minutos de futebol rarefeito.
Minha aposta, sem convicção, será na Argentina, porque Messi pode surpreender. Mas entendo que, no final, vencerá não o melhor, o mais brilhante, o time para entrar na história.
Vencerá, em resumo, o menos ruim.
Sincerely.
Scott
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