A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desembolsou cerca de R$ 4,1 milhões na rescisão de contrato com o técnico Luiz Felipe Scolari, segundo números divulgados nesta quarta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo.
O valor total do desligamento da comissão técnica, incluindo o coordenador Carlos Alberto Parreira e o auxiliar Flavio Murtosa, foi superior a R$ 9 milhões, informa a publicação.
O presidente José Maria Marin dissolveu a comissão brasileira no dia seguinte à final da Copa do Mundo, em 14 de julho.
A alegação foi de que o próprio treinador, ao dizer que entregaria o cargo ao fim da campanha como combinado desde o princípio, manifestou vontade de demissão.
O Brasil encerrou o torneio em quarto lugar após um final desastroso, com derrotas categóricas contra Alemanha e Holanda.
A CBF apresentou uma demissão sem justa causa para os três funcionários. Ainda segundo o jornal, os vencimentos mensais de Parreira e Felipão eram iguais: R$ 612 mil.
No mês de junho o pagamento dos dois sofreu um acréscimo de quase R$ 300 mil por uma premiação não discriminada pela entidade. Flávio Murtosa, segundo a publicação, recebia R$ 82 mil.
O juiz Pablo Ruz disse nesta quarta-feira que convocou o pai do atacante Neymar para depor como testemunha no caso de possível fraude fiscal na contratação do jogador pelo Barcelona, investigada pela Justiça espanhola.
Segundo um documento judicial, Ruz pediu que também deponha como testemunha o diretor financeiro do clube catalão, Néstor Almela, para esclarecer questões relativas à contratação do jogador.
O juiz afirmou no documento que determinou ainda que o pai de Neymar apresente documentação "dos valores pagos nos termos dos contratos firmados com o Barcelona... motivados pela instalação na Espanha do jogador Neymar da Silva Santos Junior e sua família e profissionais".
Ruz também pediu que as partes se pronunciem em um prazo de cinco dias sobre a petição de Jordi Cases, sócio do Barcelona que entrou com a ação, para ampliá-la de forma a incluir o atual presidente do clube, Josep María Bartomeu, e o vice-presidente Javier Faus.
A ação foi ajuizada, em princípio, contra o ex-presidente Sandro Rosell devido ao suposto crime de apropriação indébita na contratação de Neymar. Rosell renunciou em janeiro em meio a dúvidas sobre a transparência do negócio.
O atual presidente Bartomeu reconheceu que a contratação custou 86,2 milhões de euros, incluindo pagamentos ao jogador e sua família, e não os 57,1 milhões que foram anunciados inicialmente.
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